Na tarde deste sábado (10), o PT Pra Valer, coletivo interno do PT com ampla representatividade na região sul e sudeste do Pará, deve apontar o nome que apresentará, para concorrer à presidência municipal do partido em Marabá, nas eleições de novembro deste ano e este nome pode ser o da deputada estadual Bernadete ten Catten, tendo Tião Branco como vice.
Depois que representantes de outras tendências, como Marcelo Alves e Toinha do PT, anunciaram que pretendem disputar a direção do partido, o PT Pra Valer viu ameaçada sua longa hegemonia à frente da legenda em Marabá e agora, corre contra o tempo para apresentar um nome competitivo.
As relações entre as tendências petistas ficaram um tanto desgastadas desde o ano passado, quando da escolha dos nomes que integram a administração de João Salame. A indicação de Luiz Bressan para a Secretaria de Educação, uma das mais importantes do município, não agradou aos demais setores e acirrou o debate em torno da necessidade de renovação dos quadros que dirigem o PT em Marabá.
Contudo, chefiado por Luiz Carlos Pies, vice-prefeito de Marabá, e pela deputada estadual Bernadete ten Catten, o PT Pra Valer não pretende entregar tão fácil o controle do PT marabaense.
É possível que a própria Bernadete seja indicada candidata à presidência da legenda em Marabá. Aparentemente, seria o único nome capaz de disputar, com êxito, o pleito.
Confirmadas as candidaturas, a correria deverá ser intensa por parte dos pleiteantes. Segundo as regras do PT, para poder ter direito a voto, o filiado deverá ter participado de pelo menos um evento de formação política ou assinar o Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Reforma Política proposta nacionalmente pela legenda, além de estar com a contribuição partidária em dia. O prazo para participar de plenárias de formação expira nesta segunda-feira (12). Para registro de candidaturas aos diretórios municipais encerra no dia 12 de setembro.
Logo depois, deve ser divulgado o calendário de debates envolvendo os candidatos.
O PT, único partido a realizar eleições diretas para seus cargos diretivos nacionais, estaduais e municipais, tem cerca de 4 mil filiados em Marabá, mas devem participar pouco mais de 700. Alguns candidatos apostam que, por conta da disputa intensa que se prenuncia, o debate deve ser acirrado e este número pode ser significativamente maior.
O que a FUNAI está fazendo contra os mais de um milhão de habitantes que vivem ao longo da Transamazônica,é uma falta de respeito que chega a atingir as raias da canalhice institucional. Não há mais argumentos que possam ser considerados quando defendem o não asfaltamento da BR 230,a Transamazônica. Só os psicopatas dos gabinetes tratam os habitantes da Transamazônica com tanto desprezo.
ResponderExcluirAsfaltar trechos que passam beirando as reservas indígenas, não vai provocar extermínio de indígenas. Só os mais retrógrados dos homens são capazes de ver esse perigo. No trecho entre Novo Repartimento e Marabá, não há um metro sequer, da estrada atravessando a reserva; apenas passa em frente. O problema, que o governo brasileiro, está refém dos dos Estados Unidos por meio dos povos indígenas.Sei da dívida histórica que o Brasil tem com os povos indígenas, mas não podemos aceitar que a FUNAI nos condene a ser para sempre privados do conforto de uma estrada asfaltada. Se os índios tem direito de viver chantageando com o governo e o povo brasileiro sob a tutela de órgão que não faz mais sentido existir, nós temos direito de ter a Transamazônica totalmente asfaltada sem precisar cantagear com ninguém.