Em função de seu quadro clínico, a equipe médica do HMI avaliava como de alto risco realizar o procedimento no hospital e pediu a remoção da paciente para o Hospital Regional do Sudeste do Pará, administrado pelo Governo do Estado, mas não recebeu resposta. Um dos exames solicitados, de ressonância magnética, chegou a ser realizado no Hospital Regional, mas o resultado está previsto para o dia 4 de abril!
Ontem, ainda no HMI, foi realizado novo exame que constatou sofrimento fetal, obrigando o parto de urgência. Durante o procedimento, a paciente teve duas paradas cardíacas e faleceu. A criança sobreviveu e está em uma unidade de cuidado intensivo à espera de vaga na UTI do Regional.
É o segundo caso, este ano, de morte de parturientes no HMI. Outro caso, envolvendo a morte de uma jovem e seu bebê, está sendo apurado pela Secretaria Municipal de Saúde, por determinação do prefeito João Salame e do secretário Nagib Mutran. Aguarda-se para os próximos dias o laudo do Instituto Medico Legal para confirmar ou descartar negligência médica no atendimento.
No caso de Jassiara, os médicos afirmam que a família sabia dos enormes riscos de morte que corria a paciente e que tudo foi feito para salvá-la. Agora, a equipe do HMI corre contra o tempo para salvar a vida do bebê.
Sobre a morte da paciente Maria Jassiara Lopes dos Santos, 40 anos, na tarde de ontem (24), no Hospital Materno Infantil (HMI),o diretor clínico da casa de Saúde, Dr. Charles Alves dos Santos, esclarece que ela recebeu toda assistência necessária. Inclusive havia sido internada de forma preventiva, para que recebesse o atendimento adequado até a hora do parto.
Segundo o médico, a paciente, grávida do terceiro filho, deu entrada na casa de saúde no dia 19, terça-feira da semana passada, apresentando dor no baixo ventre e diagnóstico ultrassonográfico de placenta prévia segmentar, com possibilidade de infiltração no corpo uterino (acretismo). Além disso, também apresentava pressão alta (que estava controlada no momento), infecção urinária e anemia.
Diante do quadro, ela foi internada e solicitada, para diagnóstico mais preciso do seu quadro - como localização exata da placenta - uma ressonância magnética. Esta foi realizada no Hospital Regional de Marabá, porém o laudo só tem entrega prevista para o dia 4 de abril.
Ontem, durante um exame de rotina, foi solicitada uma cardiotocografia fetal para avaliar o bem estar do feto (vitalidade). Este exame detectou taquicardia fetal importante e padrão comprimido, ou seja, sofrimento fetal agudo.
Com base no diagnóstico, com risco de morte para o bebê, foi providenciado o imediato parto cesáreo da paciente. Segundo Charles, a família estava ciente do quadro clínico de Jassiara e foi informada do alto risco do parto.
“Ela recebeu toda a atenção e o tratamento necessário. Fizemos tudo o que estava dento das nossas possibilidades. Inclusive, o quadro clínico dela exigia que o parto fosse feito em um centro especializado, mas no Hospital Regional não tem obstetra e, diante do quadro de sofrimento do bebê, era preciso fazer o parto, para tentar salvá-lo”, explica Charles, lembrando que a remoção da paciente até outro centro médico fora de Marabá, nas condições em que o bebê se encontrava, não era recomendável.
Segundo o médico, durante a cirurgia, Maria Lopes teve parada cardiorrespiratória por duas vezes. Foram feitos todos os procedimentos para reanimá-la, mas na segunda parada ela não reagiu e veio a óbito.
O bebê, do sexo masculino, está internado na UCI Neonatal do HMI aguardando vaga na UTI do Hospital Regional, porque nasceu prematuramente, de oito meses, e seu quadro requer cuidados especiais.
O município está tentando buscar vaga em UTI de outros centros médicos fora do município, como Redenção e Belém, mas até as 12 horas desta segunda-feira ainda não tinha conseguido.
Segundo o médico, a paciente, grávida do terceiro filho, deu entrada na casa de saúde no dia 19, terça-feira da semana passada, apresentando dor no baixo ventre e diagnóstico ultrassonográfico de placenta prévia segmentar, com possibilidade de infiltração no corpo uterino (acretismo). Além disso, também apresentava pressão alta (que estava controlada no momento), infecção urinária e anemia.
Diante do quadro, ela foi internada e solicitada, para diagnóstico mais preciso do seu quadro - como localização exata da placenta - uma ressonância magnética. Esta foi realizada no Hospital Regional de Marabá, porém o laudo só tem entrega prevista para o dia 4 de abril.
Ontem, durante um exame de rotina, foi solicitada uma cardiotocografia fetal para avaliar o bem estar do feto (vitalidade). Este exame detectou taquicardia fetal importante e padrão comprimido, ou seja, sofrimento fetal agudo.
Com base no diagnóstico, com risco de morte para o bebê, foi providenciado o imediato parto cesáreo da paciente. Segundo Charles, a família estava ciente do quadro clínico de Jassiara e foi informada do alto risco do parto.
“Ela recebeu toda a atenção e o tratamento necessário. Fizemos tudo o que estava dento das nossas possibilidades. Inclusive, o quadro clínico dela exigia que o parto fosse feito em um centro especializado, mas no Hospital Regional não tem obstetra e, diante do quadro de sofrimento do bebê, era preciso fazer o parto, para tentar salvá-lo”, explica Charles, lembrando que a remoção da paciente até outro centro médico fora de Marabá, nas condições em que o bebê se encontrava, não era recomendável.
Segundo o médico, durante a cirurgia, Maria Lopes teve parada cardiorrespiratória por duas vezes. Foram feitos todos os procedimentos para reanimá-la, mas na segunda parada ela não reagiu e veio a óbito.
O bebê, do sexo masculino, está internado na UCI Neonatal do HMI aguardando vaga na UTI do Hospital Regional, porque nasceu prematuramente, de oito meses, e seu quadro requer cuidados especiais.
O município está tentando buscar vaga em UTI de outros centros médicos fora do município, como Redenção e Belém, mas até as 12 horas desta segunda-feira ainda não tinha conseguido.
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