A sessão de julgamento do goleiro Bruno Fernandes e de outros quatro réus foi retomada por volta das 15h no Fórum Doutor Pedro Aleixo, em Contagem (MG), após intervalo de almoço. Logo na abertura, foi anunciado que os defensores do ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e de Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, abandonaram o caso. Bola recusou ser representado por defensor público e terá dez dias para nomear outro advogado. Já Macarrão aceitou e será julgado neste júri.
A juíza Marixa Fabiane Rodrigues convocou, nominalmente, cada um dos réus, que entraram no plenários escoltados por policiais militares. Cada um teve de dizer o nome do advogado que o defende e responder se era de seu desejo ser julgado neste tribunal. O goleiro Bruno Fernandes, sua ex-amante Fernanda de Castro, a ex-mulher Dayanne Rodrigues, e o amigo de infância Luiz Henrique Ferreira Romão aceitaram ser julgados. Questionado pela magistrada se havia algum impedimento para ser julgado, Bruno respondeu "Não senhora, estou tranquilo".
Pouco depois o promotor Henry de Castro se manifestou pelo Ministério Público, repudiando a atitude da defesa dos réus de anexar às provas dos autos "fotografias pornográficas" que, segundo ele, tinham como objetivo de "aviltar a memória de uma mulher, mãe" e invocou até memso o princípio da dignidade humana.
Em seguida, a magistrada anunciou que Macarrão sentiu-se mal e que seria levado de volta à Penitenciária Nelson Hungria, onde está preso desde julho de 2010.
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