Cachoeira foi preso por decisão da 11ª Vara Federal de Goiânia devido ao seu envolvimento com uma série de irregularidades identificadas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF). No mês passado, a defesa pediu o relaxamento da prisão, mas o habeas corpus foi negado pelo juiz Daniel Guerra Alves, no último dia 28.
A ação judicial ainda está em fase de instrução na primeira instância. A pedido da defesa, o desembargador Tourinho Neto determinou que as operadoras telefônicas forneçam as senhas que deram aos policiais federais e informem quando foram dadas, assim como quando e quem as acessou.
A medida, segundo o TRF1, é necessária para definir a legalidade e legitimidade das interceptações telefônicas feitas pela PF. O cumprimento dessa diligência ainda não ocorreu. Tourinho Neto disse ser “inadmissível que a liberdade do paciente esteja nas mãos das operadoras”.
Esta é a terceira decisão do juiz em favor do bicheiro. No dia 15 de junho, ele determinou que fossem libertados Cachoeira e o ex-vereador Wladmir Garcêz. O empresário só não foi liberado devido aos dois mandados de prisão contra ele, um referente à Monte Carlo e outro pela Operação Saint-Michel, da Justiça do Distrito Federal, o que o impediu de ser posto em liberdade de maneira imediata. Em 31 de agosto, o desembargador determinou a suspensão do processo referente ao empresário em relação à Operação Monte Carlo. Em junho o braço direito de Cachoeira, Gleyb Ferreira da Cruz foi solto, após autorização concedida por Tourinho.
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