Além de Bordalo, a reunião de ontem teve a presença do deputado estadual Alfredo Costa que concorreu à prefeitura no primeiro turno; do candidato a vice na chapa dele, Cláudio Arroyo; e do presidente do diretório municipal da legenda em Belém, Apolônio Brasileiro. À noite, os petistas fizeram reunião interna para definir detalhes da participação da legenda na campanha de Edmilson.
O acordo entre PT e o candidato do PSol foi finalizado após Edmilson dizer sim a quatro exigências dos petistas. A primeira é que o programa de governo de Edmilson aproveite propostas apresentadas por Alfredo no primeiro turno.
Entre elas está a construção de elevados para facilitar a mobilidade urbana, a criação de cursinhos pré-vestibulares gratuitos e a criação do programa Bolsa Trabalho municipal. A fusão entre os dois programas de governo será finalizada ainda hoje.
Outro ponto do acordo é a relação de uma possível administração do PSol em Belém com o governo federal. “Essa relação deve ser colaborativa e de respeito mútuo, em que pese o PSol ser oposição ao governo federal”, disse Bordalo. Além disso, o PT deverá ter participação efetiva na campanha de Edmilson. O último ponto a selar a aliança foi o consenso em torno do adversário comum de PT e PSol: o PSDB, do deputado Zenaldo Coutinho, o outro nome na disputa do segundo turno.
“A nossa escolha pelo PSol se deu pelo fato de termos adversários em comum e por nossa proximidade programática, especialmente na área das políticas sociais”, explicou Bordalo. Além do PT, o PSol deve anunciar, nas próximas horas, a adesão à sua candidatura do Partido da Pátria Livre (PPL), de Leny Campelo.
Desde segunda-feira (8), lideranças petistas muito influentes como o deputado federal Claudio Puty, defendiam a aliança com Edmilson. A Democracia Socialista (DS), chegou a divulgar nota oficial na qual diz que "O segundo turno em Belém coloca claramente dois campos em disputa e a Democracia Socialista defenderá nas instâncias partidárias que o PT declare apoio imediato à candidatura de Edmilson Rodrigues e Jorge Panzera. Esperamos ainda que o PSOL se una ao campo popular nas cidades onde o PT disputa o segundo turno com as forças conservadoras."
A nota lembra ainda que o PT espera reciprocidade por parte do Psol nas disputas que travará no segundo turno e compromete a militância petista com a candidatura de Edmilson.
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