Gabriel Chalita (PMDB) saiu em defesa de Fernando Haddad (PT) contra o líder evangélico Silas Malafaia
Foto: Leo Pinheiro/Terra
Gabriel Chalita, do PMDB, foi acionado para auxiliar Fernando Haddad, do PT, por conta dos ataques feitos pelo líder evangélico Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, ao petista na última quarta-feira. Neste sábado, Haddad foi junto de Chalita a missa em Itaquera, na zona leste da capital paulista, para celebrar o dia de Nossa Senhora Aparecida. Mais tarde, a dupla também visitou o shopping Aricanduva, na mesma região. Chalita saiu em defesa do candidato do PT à prefeitura de São Paulo e ironizou José Serra, do PSDB, pela postura de Malafaia.
"O estilo do outro (Serra) fazer campanha é esse, de pegar gente para desconstruir a imagem pessoal", reclamou Gabriel Chalita.
"A gente não pode empobrecer o debate na maior cidade da América Latina. As pessoas podem discutir o que acham importante, mas meu receio é que seja semelhante ao segundo turno da eleição presidencial e vire disputa religiosa. As pessoas podem ter sua fé, tenho a minha. Quando a gente usa os templos religiosos para fazer campanha, a gente empobrece as duas coisas", disse Chalita.
"(Empobrece) A religião porque é um desrespeito às pessoas que vão aos centros religiosos, e à política, porque você tira a discussão mais importante para uma coisa de desconstrução. O que São Paulo tem que discutir é como a cidade mais rica da América Latina tem a miséria que tem. Qual o projeto de um e de outro para melhorar a cidade? Esse deveria ser o cerne da questão", afirmou o quarto colocado, com 13% dos votos válidos, na disputa do primeiro turno na capital.
Haddad, pela manhã, usou o termo "cortina de fumaça" para a conduta de José Serra. "As pessoas querem discutir propostas para a cidade. Não vão cair numa cortina de fumaça para esquecer o que tem sido a gestão Serra-Kassab na cidade", disse o petista. Uma de suas principais estratégias de contra-ataque deve ser a constante lembrança do apoio do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) a Serra. O atual prefeito tem a maior rejeição entre as capitais do País, segundo o Datafolha.
Silas Malafaia, pastor evangélico da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou a declarar à Folha de S. Paulo que iria "arrebentar em cima do Haddad". Ainda recordou, em vídeo divulgado na internet, a associação do candidato petista ao polêmico kit-gay, cartilha que foi criada pelo ministério da Educação em 2011, durante a gestão de Haddad, mas teve sua distribuição vetada pela presidente Dilma Rousseff. Malafaia afirmou ainda que Haddad financia ativistas gays contra religiosos.
Hoje, José Serra elevou novamente o tom contra o adversário do PT, Fernando Haddad, acusando o rival de levar o discurso religioso ao centro da campanha para desviar o foco do kit anti-homofobia - chamado de "kit-gay" -, criado em sua gestão no Ministério da Educação. O tucano também voltou a associar, dessa vez de forma mais incisiva, o adversário ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo esquema do mensalão, evidenciando como deve ser o tom da campanha neste segundo turno.
Em campanha nesta sexta-feira, ao ser questionado sobre a declaração de Haddad, que ontem afirmou que o tucano trouxe do Rio de Janeiro a São Paulo o pastor Silas Malafaia, da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, para ofendê-lo, o tucano ironizou o adversário. Na última semana, Malafaia afirmou que iria "arrebentar" com Haddad durante a campanha, segundo o jornal Folha de S.Paulo, e divulgou um vídeo na internet em que critica o petista.
"O Silas Malafaia apoia o PT no Rio. Vocês já viram eles reclamarem disso? O Silas Malafaia tem pensamento próprio. Se ele me apoia, muito bem, me apoia. Eles estão inventando isso porque o Fernando Haddad não sabe explicar aquele chamado kit-gay, que ele gastou R$ 800 mil para nada. Era um esquema tão mal feito que a Dilma (Rousseff - presidente da República) revogou. E, para fugir dessa discussão, ele leva para essa discussão religiosa, isso e aquilo", afirmou.
Segundo Serra, o discurso de Haddad é uma estratégia moldada pelo José Dirceu, este mencionado pelo tucano em diversos momentos da entrevista.
"É o padrão Zé Dirceu. O Zé Dirceu é o guru intelectual da campanha. (...) O Haddad está cada dia mais parecido com o Zé Dirceu, ele não era, mas está cada dia mais parecido com o Zé Dirceu e com toda aquela patota do PT condenada pelo Supremo", atacou.
"(Empobrece) A religião porque é um desrespeito às pessoas que vão aos centros religiosos, e à política, porque você tira a discussão mais importante para uma coisa de desconstrução. O que São Paulo tem que discutir é como a cidade mais rica da América Latina tem a miséria que tem. Qual o projeto de um e de outro para melhorar a cidade? Esse deveria ser o cerne da questão", afirmou o quarto colocado, com 13% dos votos válidos, na disputa do primeiro turno na capital.
Haddad, pela manhã, usou o termo "cortina de fumaça" para a conduta de José Serra. "As pessoas querem discutir propostas para a cidade. Não vão cair numa cortina de fumaça para esquecer o que tem sido a gestão Serra-Kassab na cidade", disse o petista. Uma de suas principais estratégias de contra-ataque deve ser a constante lembrança do apoio do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) a Serra. O atual prefeito tem a maior rejeição entre as capitais do País, segundo o Datafolha.
Silas Malafaia, pastor evangélico da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou a declarar à Folha de S. Paulo que iria "arrebentar em cima do Haddad". Ainda recordou, em vídeo divulgado na internet, a associação do candidato petista ao polêmico kit-gay, cartilha que foi criada pelo ministério da Educação em 2011, durante a gestão de Haddad, mas teve sua distribuição vetada pela presidente Dilma Rousseff. Malafaia afirmou ainda que Haddad financia ativistas gays contra religiosos.
Hoje, José Serra elevou novamente o tom contra o adversário do PT, Fernando Haddad, acusando o rival de levar o discurso religioso ao centro da campanha para desviar o foco do kit anti-homofobia - chamado de "kit-gay" -, criado em sua gestão no Ministério da Educação. O tucano também voltou a associar, dessa vez de forma mais incisiva, o adversário ao ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo esquema do mensalão, evidenciando como deve ser o tom da campanha neste segundo turno.
Em campanha nesta sexta-feira, ao ser questionado sobre a declaração de Haddad, que ontem afirmou que o tucano trouxe do Rio de Janeiro a São Paulo o pastor Silas Malafaia, da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, para ofendê-lo, o tucano ironizou o adversário. Na última semana, Malafaia afirmou que iria "arrebentar" com Haddad durante a campanha, segundo o jornal Folha de S.Paulo, e divulgou um vídeo na internet em que critica o petista.
"O Silas Malafaia apoia o PT no Rio. Vocês já viram eles reclamarem disso? O Silas Malafaia tem pensamento próprio. Se ele me apoia, muito bem, me apoia. Eles estão inventando isso porque o Fernando Haddad não sabe explicar aquele chamado kit-gay, que ele gastou R$ 800 mil para nada. Era um esquema tão mal feito que a Dilma (Rousseff - presidente da República) revogou. E, para fugir dessa discussão, ele leva para essa discussão religiosa, isso e aquilo", afirmou.
Segundo Serra, o discurso de Haddad é uma estratégia moldada pelo José Dirceu, este mencionado pelo tucano em diversos momentos da entrevista.
"É o padrão Zé Dirceu. O Zé Dirceu é o guru intelectual da campanha. (...) O Haddad está cada dia mais parecido com o Zé Dirceu, ele não era, mas está cada dia mais parecido com o Zé Dirceu e com toda aquela patota do PT condenada pelo Supremo", atacou.
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