Três institutos de pesquisa diferentes registraram aferições para medir a inclinação do eleitorado de Belém visando o segundo turno das eleições municipais.
A Doxa Comunicação registrou seu levantamento na quarta-feira (10) sob o número PA-00331/2012, indo à campo entre os dias 10 e 12, devendo divulgar seus resultados na segunda-feira (15). A empresa aplicará questionários visando colher a opinião de 1.200 eleitores belenenses sobre suas preferências para prefeito.
A margem de erro amostral, respeitando o intervalo de confiança estimada foi de 95% e significância de 5%, é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos na amostra.
A Veiga Consultoria registrou pesquisa em Belém (PA-00332/2012), na quinta-feira (11), para prefeito. A empresa aplicará 600 formulários entre os dias 12 e 16 deste mês, quando deverá divulgar seus resultados.
A margem de erro máxima prevista para o total da amostra é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%.
Por fim, a Vox Opinião registrou no mesmo dia 11 seu levantamento (PA-00333/2012). Serão ouvidos 800 eleitores entre os dias 14 e 15 deste mês. O resultado será divulgado na terça-feira (16)
O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima estimada é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
A hipótese mais provável, até onde vejo, é o crescimento de Zenaldo Coutinho (PSDB). O perfil de eleitores de Jeferson Lima e José Priante os aproxima muito mais do candidato tucano que de Edmilson Rodrigues (PSOL).
Depois dos resultados do último domingo, é inegável o fortalecimento do PSDB de Jatene e do PMDB de Jáder, no Pará. A vitória de João Salame em Marabá foi um duro golpe em Jatene, mas o governador acabou comemorando vitórias em Santarém e Parauapebas. Assim, a luta por Belém ganhou relevância ainda maior para a oposição.
Havia a crença quase coletiva que Edmilson ganharia no primeiro turno ou não ganharia. Concordo em parte com esta teoria. Lembro apenas que, a favor de Edmilson existem dois elementos: jamais o eleitorado de Belém entregou aos tucanos o controle do Governo do Estado e da Prefeitura de Belém simultaneamente; e a igualdade de tempo na TV pode significar um alento para a oposição.
De toda sorte, estas primeiras pesquisas devem apresentar resultados um tanto diferentes. A Doxa, por exemplo, vai captar a migração espontânea do eleitorado. A Veiga e a Vox, por outro lado, registrarão ainda que residualmente os primeiros impactos do horário eleitoral no rádio e na TV. Assim, quem estiver à frente não poderá comemorar muito e quem estiver atrás não precisa cair em desespero.
Mas, por enquanto, tudo é especulação. Aguardemos, pois, que as "pitonisas" modernas revirem as vísceras do eleitorado e nos digam, afinal, o que devemos pensar, não é?
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