Mesmo sem que me tenham pedido, divulgo iniciativa de alguns advogados da região do futuro Estado do Carajás que me parece relevante.
Como aproximam-se as eleições para Diretoria e Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil - Pará, causídicos de Marabá e diversas outras cidades da região do Carajás pretendem articular chapa para enfrentar a turma de Belém. Alguns defendem que, caso não consigam formar chapa, os advogados de Carajás e Tapajós deveriam votar nulo.
Torço para que figuras como Ronaldo Giusti, Claudia Chini e outros tantos advogados que já demonstraram muitas vezes compromisso com a luta por Carajás, consigam reunir a maioria dos profissionais do direito em torno desta ideia.
A OAB, nos anos mais escuros da história brasileira, tornou-se referência da resistência democrática e defensora de valores elevados e caros a muitos de nós. Infelizmente, aos poucos suas ações foram perdendo relevância e pertinência.
Recentemente, no Pará, o presidente da OAB no estado chegou a ser afastado por meses enquanto sua gestão era investigada sob acusação de corrupção. Sem embargo, na luta a favor de Carajás, Ophir Cavalcante, paraense que preside a OAB Nacional, posicionou-se a favor da manutenção deste artrítico paquiderme administrativo chamado Estado do Pará. Uma visão retrógrada e que nos condena ao atraso.
Está claro que não conheço a realidade cotidiana dos advogados carajaenses e tapajoaras. Não sei qual a real importância que a OAB Seccional tem para eles. Mas, desconfio que o mesmo distanciamento e abandono que caracteriza o relacionamento entre as esferas públicas do Parazinho com Carajás e Tapajós, reproduz-se nesta esfera corporativa e que ter uma Ordem atuante, próxima e em sintonia com os desejos da maioria dos advogados de Carajás e Tapajós é realmente algo significativo
Estão mais que certos os advogados de Carajás e Tapajós em demonstrar para nossa pobre "metrópole" que perdida uma batalha por Carajás, a guerra ainda está muito distante do fim. Daqui do blog, o mais entusiasmado apoio ao Giusti, a Chini e a tantos outros que corajosamente mantém viva a esperança de construirmos Carajás e Tapajós.
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