Na manhã de terça-feira (24), o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa) fez uma representação ao Ministério Público do Estado (MPE), ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Pará (CRM-Pa) e à Divisão de Operações Especiais da Polícia Civil (Dioe) contra a administração da Santa Casa, com pedido de providências em relação ao atendimento de bebês e gestantes no hospital, que é referência no atendimento materno-infantil Estado.
A medida ocorreu por conta do quadro denunciado por médicos da Santa Casa ao Sindmepa, que relata UTI Neonatal e Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) lotadas, bebês prematuros em estado grave internados nas salas de partos e até mulheres mantidas nos corredores depois de dar à luz.
A decisão foi tomada depois de o Sindmepa ter recebido denúncias de uma pediatra. Outro pediatra já havia registrado Boletim de Ocorrência contra o hospital pelo mesmo motivo. A denúncia levou o governador Simão Jatene a visitar a Santa Casa, três dias depois, quando anunciou a inauguração de dez leitos de UTI que ainda não estão funcionando, segundo os médicos.
A péssima gestão da Santa Casa na atual gestão rendeu duras críticas ao governador Simão Jatene. A ex-governadora Ana Júlia não poupou críticas e disse que ""Jatene está brincando com o povo. Ou melhor, com a vida do povo."
“A Santa Casa está assim porque a maioria dos hospitais particulares não está recebendo bebês do SUS”, disse o secretário de Comunicação do Estado, Ney Messias Jr., via Twitter. “Se os médicos que estão denunciando a Santa Casa querem ajudar, deveriam denunciar os hospitais particulares que não estão recebendo bebês do SUS”. Segundo o secretário, uma diária de UTI neonatal num hospital particular “custa a bagatela de R$ 5 mil... enquanto o SUS não paga nem metade disso”.
A presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Maria Eunice Begot, informou que o valor de uma diária em UTI Neonatal pelo SUS é de R$ 1.000, que pode chegar até R$ 2.800 nos hospitais particulares.
“A Santa Casa está assim porque a maioria dos hospitais particulares não está recebendo bebês do SUS”, disse o secretário de Comunicação do Estado, Ney Messias Jr., via Twitter. “Se os médicos que estão denunciando a Santa Casa querem ajudar, deveriam denunciar os hospitais particulares que não estão recebendo bebês do SUS”. Segundo o secretário, uma diária de UTI neonatal num hospital particular “custa a bagatela de R$ 5 mil... enquanto o SUS não paga nem metade disso”.
A presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia, Maria Eunice Begot, informou que o valor de uma diária em UTI Neonatal pelo SUS é de R$ 1.000, que pode chegar até R$ 2.800 nos hospitais particulares.
O Ministério Público Estadual (MPE) divulgou nota na quarta-feira (25) informando que a representação foi recebida pela promotora de Justiça Elaine Castelo Branco, da promotoria da saúde. O MPE quer que a Santa Casa esclareça as questões levantadas na representação. “Já foi requisitado hoje à presidente da Fundação Santa Casa, Maria Eunice Begot da Silva, que preste as informações devidas sobre o caso, no prazo de cinco dias”, disse a procuradora.
Após a resposta da direção do hospital, a promotoria da saúde avaliará que medidas poderão ser tomadas pelo Ministério Público do Estado.
Após a resposta da direção do hospital, a promotoria da saúde avaliará que medidas poderão ser tomadas pelo Ministério Público do Estado.
Em seu blog a ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT) comentou a situação lastimável em que se encontra a saúde pública na gestão de Jatene.
Segundo ela, os novos leitos de UTI anunciados pelo governador para desafogar o atendimento a bebês em situação de risco não passaram de "pirotecnia". As máquinas foram montadas apenas para as filmagens e fotografias, sendo depois encaixotadas novamente.
A ex-governadora reconhece que em sua administração também houve problemas no setor. "Em meu governo, enfrentamos um problema grave no mesmo hospital. É fato que o problema é oriundo da municipalização dos serviços de saúde, que aconteceu sem que os municípios tivessem estrutura para comportar estes serviços."
Para ela a solução passa pelo apoio que o governo estadual deve dar aos municípios. "Para isso, instituímos o Programa de Atenção Básica, que repassava aos municípios recursos, ajudando a custear aos serviços de saúde. Mas este repasse já não é mais feito.", acusa Ana.
Em seguida Ana relaciona ações na área da saúde pública desenvolvidas em seu governo.
Instalamos também Unidades de Cuidados Intermediários em hospitais municipais e conveniados com o SUS, para dar a assistência necessária a parturientes com gravidez de risco, desafogando o atendimento na capital e salvando vidas. Foram inauguradas 6 UCIs Neo-Natais: Belém(Hospital Abelardo Santos), Abaetetuba, Ananindeua, Castanhal, Bragança e Parauapebas.
Ajudamos os municípios a aumentar as equipes do programa saúde da família. O programa, que atendia 21,64% da população de 119 municípios em 2006 passou a cobrir 41% em 137 municípios. Aplicamos ao longo de 4 anos cerca de 5,3 bilhões de reais na saúde pública, 37,5% a mais do que o governo anterior.
Cuidamos também da Santa Casa. Investimos na ampliação dos serviços de UTI, com a instalação de 18 novos leitos, dando um salto de quase 90% neste tipo de leitos do hospital. Fora o investimento na construção do novo prédio da Santa Casa. Orçada em R$ 110,8 milhões, a nova Santa Casa terá 180 novos leitos, quase duplicando a capacidade de atendimento do prédio atual, tornando-a moderna e capaz de satisfazer as necessidades da população.
Convém destacar que a obra, recebida por Jatene em andamento e com recursos garantidos, andou a passos de tartaruga. Recentemente ela tem aparecido na publicidade oficial como uma obra de Jatene. Mas o povo paraense sabe quem cuidou da saúde das nossas mulheres e crianças, não é mesmo?
Outros investimentos na Santa casa de Misericórdia:
Foram investidos R$ 12.563.249,66 na aquisição de equipamentos, reformas do prédio e capacitação de profissionais de todos os setores.
Investimentos de R$ 6.000.000,00 em obras de adaptação e novos equipamentos (ressonância magnética e tomógrafo) com capacidade de duplicar as tomografias e realizar 500 ressonâncias/mês.
Recuperação completa do Centro Obstétrico, Área de Pré - Parto, Parto e Pós Parto; com troca de mobiliários e equipamentos .
Reforma completa do centro cirúrgico e enfermarias - R$ 1.500.000,00 investidos.
Implantação do "Novo Espaço Acolher" para hospedar e atender as vitimas de "escalpelamento" e seus acompanhantes durante o tratamento (em espaço externo à área hospitalar).
Inauguração da "Nova UTI Pediátrica" que duplicou os leitos (de 5 para 10).
Implantação de novos programas de residência médica e contratação de 108 preceptores para todos os programas.
Ampliação das taxas de sobrevida de recém nascidos em todas as faixas de peso; ampliamos de 25% para 38,1% entre os mais graves (peso menor de 1.000 gr ) .
Criação do "Projeto Parceiras do Peito", para prevenção do câncer de mama.
Parceria com a AMAM de capacitação continuada de profissionais de saúde do Marajó (PROJETO SUSPENSO ATUALMENTE).
Em seguida Ana relaciona ações na área da saúde pública desenvolvidas em seu governo.
Instalamos também Unidades de Cuidados Intermediários em hospitais municipais e conveniados com o SUS, para dar a assistência necessária a parturientes com gravidez de risco, desafogando o atendimento na capital e salvando vidas. Foram inauguradas 6 UCIs Neo-Natais: Belém(Hospital Abelardo Santos), Abaetetuba, Ananindeua, Castanhal, Bragança e Parauapebas.
Ajudamos os municípios a aumentar as equipes do programa saúde da família. O programa, que atendia 21,64% da população de 119 municípios em 2006 passou a cobrir 41% em 137 municípios. Aplicamos ao longo de 4 anos cerca de 5,3 bilhões de reais na saúde pública, 37,5% a mais do que o governo anterior.
Cuidamos também da Santa Casa. Investimos na ampliação dos serviços de UTI, com a instalação de 18 novos leitos, dando um salto de quase 90% neste tipo de leitos do hospital. Fora o investimento na construção do novo prédio da Santa Casa. Orçada em R$ 110,8 milhões, a nova Santa Casa terá 180 novos leitos, quase duplicando a capacidade de atendimento do prédio atual, tornando-a moderna e capaz de satisfazer as necessidades da população.
Convém destacar que a obra, recebida por Jatene em andamento e com recursos garantidos, andou a passos de tartaruga. Recentemente ela tem aparecido na publicidade oficial como uma obra de Jatene. Mas o povo paraense sabe quem cuidou da saúde das nossas mulheres e crianças, não é mesmo?
Outros investimentos na Santa casa de Misericórdia:
Foram investidos R$ 12.563.249,66 na aquisição de equipamentos, reformas do prédio e capacitação de profissionais de todos os setores.
Investimentos de R$ 6.000.000,00 em obras de adaptação e novos equipamentos (ressonância magnética e tomógrafo) com capacidade de duplicar as tomografias e realizar 500 ressonâncias/mês.
Recuperação completa do Centro Obstétrico, Área de Pré - Parto, Parto e Pós Parto; com troca de mobiliários e equipamentos .
Reforma completa do centro cirúrgico e enfermarias - R$ 1.500.000,00 investidos.
Implantação do "Novo Espaço Acolher" para hospedar e atender as vitimas de "escalpelamento" e seus acompanhantes durante o tratamento (em espaço externo à área hospitalar).
Inauguração da "Nova UTI Pediátrica" que duplicou os leitos (de 5 para 10).
Implantação de novos programas de residência médica e contratação de 108 preceptores para todos os programas.
Ampliação das taxas de sobrevida de recém nascidos em todas as faixas de peso; ampliamos de 25% para 38,1% entre os mais graves (peso menor de 1.000 gr ) .
Criação do "Projeto Parceiras do Peito", para prevenção do câncer de mama.
Parceria com a AMAM de capacitação continuada de profissionais de saúde do Marajó (PROJETO SUSPENSO ATUALMENTE).
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