A chacina no Jardim Olímpico, por exemplo, ocorrida no final de 2011, na qual foram assassinadas 6 pessoas, inclusive uma criança de quatro anos, teria acontecido, segundo o e-mail, por conta de extorsão praticada por PM's contra traficantes. Um criminoso, parente das vítimas, teria ameaçado de morte um soldado e um sargento do temido CME.
O assassinato do Cabo Barbosa lotado no Batalhao da Polícia Rodoviária Estadual, no mês de junho, teria acontecido por conta de um desentendimento entre integrantes do CME e a vítima, que seria informante. Segundo a denúncia anônima, uma grande apreensão de maconha, vinda de Campo Grande MS, seria feita com o objetivo de extorquir o traficante, para liberá-lo em seguida. Algo deu errado, houve a prisão do traficante e o material apreendido teve que ser apresentado.
As mortes do radialista Valério Luiz e do advogado Davi Sebba também teriam sido praticadas por policiais do CME. O e-mail chega a fazer referência a um soldado que, sob ordem do comandante do CME, teria assassinado Valério. Segundo o e-mail, o comandante do CME era diretor do Atlético Goianiense, clube cuja direção era violentamente criticada por Valério em seus comentários.
“É ridículo tentar me ligar à morte do Valério. Eu era um diretor que não tinha palavra ativa no Atlético. E mais, eu saí do clube depois da declaração do Valério sobre a saída dos dirigentes. A família pediu meu afastamento das investigações por eu ter ligações com o clube, mas em momento algum me acusou de nada”, disse Urzêda
Segundo ele, o pedido foi oficializado no dia 19 de junho e ocorreu dois dias depois do comentário de Valério (no dia 17 de junho Valério afirmou que “quando o navio está afundando, os primeiros a sair do porão são os ratos”). A afirmação fez referência ao afastamento de dois dirigentes do clube, no momento em que o time corre o risco de ser rebaixado para a Série B do Brasileirão.
“É ridículo tentar me ligar à morte do Valério. Eu era um diretor que não tinha palavra ativa no Atlético. E mais, eu saí do clube depois da declaração do Valério sobre a saída dos dirigentes. A família pediu meu afastamento das investigações por eu ter ligações com o clube, mas em momento algum me acusou de nada”, disse Urzêda
Segundo ele, o pedido foi oficializado no dia 19 de junho e ocorreu dois dias depois do comentário de Valério (no dia 17 de junho Valério afirmou que “quando o navio está afundando, os primeiros a sair do porão são os ratos”). A afirmação fez referência ao afastamento de dois dirigentes do clube, no momento em que o time corre o risco de ser rebaixado para a Série B do Brasileirão.
O e-mail também faz menção à Operação Sexto Mandamento, deflagrada em junho do ano passado e que resultou na prisão de integrantes da cúpula da Segurança Pública de Goiás e outros militares goianos. Acusados de homicídios, torturas e extorsões utilizando veículos e armas da PM, os militares foram presos e aos poucos liberados. Segundo a denúncia, a maioria dos militares investigados pela Sexto Mandamento foram incorporados ao CME sob o comando do tenente-coronel PM Wellington Urzeda. Entre as unidades que formam o CME está o "CME2", uma espécie de "serviço secreto" e que sequer aparece no organograma da corporação.
Urzeda chegou a pedir verbalmente seu afastamento do comando do CME depois que o deputado estadual Mauro Rubem (PT) leu o e-mail durante entrevista para uma emissora de TV de Goiânia, mas voltou atrás e decidiu permanecer no cargo. Ele diz que irá ao Ministério Público Estadual pedir para que seja investigado. O militar deve fornecer autorização para quebra de seus sigilos bancário, telefônico e fiscal e se afastará por 30 dias da corporação para que todas as apurações possam ser feitas. O tempo se refere a uma das três férias que o policial tem direito.
O Ministério Público de Goiás (MP/GO) ainda não informou se determinará abertura de inquérito para apurar as denúncias feitas através do e-mail apócrifo, mas uma fonte próxima ao MP garante que existe todo o interesse por parte de promotores e procuradores em esclarecer as circunstâncias que cercam as diversas ocorrências citadas.
Urzeda chegou a pedir verbalmente seu afastamento do comando do CME depois que o deputado estadual Mauro Rubem (PT) leu o e-mail durante entrevista para uma emissora de TV de Goiânia, mas voltou atrás e decidiu permanecer no cargo. Ele diz que irá ao Ministério Público Estadual pedir para que seja investigado. O militar deve fornecer autorização para quebra de seus sigilos bancário, telefônico e fiscal e se afastará por 30 dias da corporação para que todas as apurações possam ser feitas. O tempo se refere a uma das três férias que o policial tem direito.
O Ministério Público de Goiás (MP/GO) ainda não informou se determinará abertura de inquérito para apurar as denúncias feitas através do e-mail apócrifo, mas uma fonte próxima ao MP garante que existe todo o interesse por parte de promotores e procuradores em esclarecer as circunstâncias que cercam as diversas ocorrências citadas.
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