No G1, hoje (28):
O bebê que se afogou em um balde no Setor Negrão de Lima, em Goiânia, não resistiu e acabou morrendo logo após chegar ao Centro de Atendimento Integrado à Saúde (Cais) Vila Nova, no início da tarde desta sexta-feira (27).
Cerca de cinco profissionais do Samu, três clínicos gerais, dois pediatras e dois enfermeiros tentaram reanimar a menina de um ano e um mês. Segundo a supervisora de administração do Cais, Elisângela Marques, a equipe tentou reanimar a criança por cerca de duas horas e o bebê chegou a ser entubado.“A equipe fez o que podia ser feito, mas a menina já chegou aqui parada. Ela não reagiu aos socorros e nem aos medicamentos”, diz Elisângela Marques.
Muito abalada, a mãe do bebê, Patrícia Amorim Feitosa, disse que estava fazendo o almoço quando percebeu a ausência da filha. Além da mãe, estavam na hora do incidente o filho de 13 anos, a filha de seis e duas sobrinhas, que também são crianças: “Assim que eu percebi, eu pedi ao meu filho que a procurasse e quando ele a encontrou ela estava dentro do balde. Ele segurou ela no colo e eu saí correndo na rua gritando pedindo ajuda. Ela sumiu em um intervalo de dez minutos”, diz.
A vizinha Elda Rocha conta que ouviu os gritos da mãe e, quando saiu na porta, a encontrou caída no chão gritando por socorro: “Foi quando eu peguei a criança e levamos para o Cais”. Segundo ela, um outro vizinho também tentou ajudar a reanimar o bebê fazendo uma massagem cardíaca.
A mãe disse que era comum a avó da criança deixar o balde com água após usá-lo nos cômodos da casa. De acordo com os profissionais do Samu e do Cais, ainda não é possível saber em que circunstâncias o afogamento aconteceu.
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