Fizeram isso hoje (5) na sede do Incra, em Marabá. Há quem noticie isso. No que me diz respeito, ignoro-os.
A "indignação" de agora é por conta da votação, prevista para amanhã (6) do Novo Código Florestal, na Câmara Federal.
Ao que parece a base aliada ao Governo, capitaneada pelo PMDB, pressiona por mudanças que favoreçam o desenvolvimento da produção rural. O Governo diz que foi até onde podia. No meio do tiroteio, Marco Maia, presidente da Câmara Federal, equilibra-se sob o fio da navalha e garante que leva à voto o novo CFB amanhã.
Veremos.
Entendo que o novo CFB poderia avançar um pouco mais, contudo, que ninguém tire os méritos de Aldo Rebelo (PCdoB) e Tião Viana (PT). O produto final do trabalho de ambos é bom o suficiente para estabelecer um mínimo de segurança jurídica ao agronegócio, incorporando os avanços alcançados na questão da proteção ambiental.
Segundo o jornal Diário da Manhã, Marco Maia, participou da abertura oficial da maior feira de agronegócio da América Latina em Não-Me-Toque, no Planalto Médio gaúcho. Em seu discurso, o presidente da Câmara garantiu que o código florestal deve ser votado na terça-feira e quarta-feira desta semana. “Nosso grande desafio é votar o código amanhã, que está colocado como uma das grandes prioridades do ano”, disse Marco Maia.
Depois de votada na Câmara em 2011, a matéria sofreu alterações no Senado. Um dos pontos polêmicos é em relação a regras para as áreas urbanas. Marco Maia acredita que este tema deverá ser retirado do texto para ser discutido em um projeto específico. Sem agradar 100% ambientalistas e produtores rurais, o novo código será um instrumento concreto de proteção do meio ambiente, na avaliação de Marco Maia.
“O código florestal será sendo reconstruído a partir do que já produzimos de fato em termos de proteção do meio ambiente nos últimos anos. Nós estamos modernizando a legislação ambiental e também dando garantias de segurança jurídica ao agronegócio, à agricultura familiar e aos produtores rurais”, afirmou Marco Maia.
O relator, Deputado Paulo Piau (PMDB/MG) deveria ter entregue o parecer hoje, não sei se isso aconteceu. De toda sorte, amanhã pela manhã, a reunião do colégio de líderes decide se leva o projeto à voto.
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