Por conta do desempenho pífio de Júnior Hage à frente da Secretaria Estadual de Trabalho do Estado do Pará, Simão Jatene permitiu que começasse um lento, mas contínuo, processo de fritura do deputado estadual licenciado. A principal "acusação" contra Hage seria o atraso nos programas de capacitação de mão-de-obra no estado. Hage, que é do Partido da República (PR) mobilizou a direção do partido que chegou a cogitar afastar-se da base aliada de Jatene, imaginando que o feudo seria repassado a outro partido-vassalo. Em reunião esta semana chegou-se a um meio-termo. Júnior Hage deixa o cargo de secretário e volta à Assembleia Legislativa, mas o PR mantém a secretaria. Falta apenas definir quem irá ocupar o cargo. Na coluna Repórter Diário, do jornal Diário do Pará, foi plantado o interesse do PR em emplacar no cargo nada menos que Celso "Riquinho Rico" Sabino, nosso velho conhecido dos debates do plebiscito e notório adversário de Carajás e Tapajós. Depois que Dira Paes ganhou um gordo cachê para fazer propaganda do Banpará e Zenaldo recebeu como prêmio o apoio a sua candidatura à prefeito de Belém, chegou a hora do deputado "Olha-Como-Eu-Sou-Novinho" (apesar de representar um dos setores mais atrasados da economia do "Parazinho" - o transporte fluvial de passageiros), ganhar sua recompensa!
Segundo o jornal, Jatene teria outra deputada do partido em vista e coisa e tal. De toda sorte, esta semana, provavelmente depois que Jatene voltar do tour por Monte Alegre e Alenquer, sairá a decisão.
O que muda com a nomeação de Celso "Riquinho Rico" Sabino? Rigorosamente, nada! Júnior Hage não esteve abaixo da média apenas por conta de sua inaptidão para o cargo. A falta de recursos no "Parazinho" é suficiente para emperrar qualquer tentativa séria de capacitar e requalificar trabalhadores. Troca-se o santo, mas a procissão segue pelo mesmo caminho.
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