9 de fevereiro de 2012

Mesmo com líderes presos, PM da Bahia segue em greve. Oficiais podem aderir hoje ao movimento

Para quem imaginava, como eu, que a prisão dos líderes da greve da PM baiana significaria o fim do movimento, é preocupante constar que não é bem assim. E ainda pode piorar. Oficiais decidem hoje (9) se aderem ou não ao movimento.
Os manifestantes que deixaram o prédio estão reunidos neste momento no centro de Salvador, em um ginásio de esportes na Ladeira dos Aflitos, onde discutem as próximas ações. Cerca de 500 pessoas participam da reunião.
A Agência Brasil informa que os alimentos que estavam estocados na Assembleia foram levados para o ginásio. Neste momento, eles recebem ainda mais mantimentos como pães e macarrão. Há pouco, os policiais cantaram o grito que acompanha o grupo desde a deflagração da greve, no dia 31 de janeiro: “A PM parou”.
Além disso, o movimento pode ser ampliado com a possível adesão dos oficiais. O grupo de oficiais se reúne em assembleia às 17h.
Neste momento, dirigentes de quatro associações que vêm negociando com o governo estão reunidos com representantes dos oficiais para definir as atividades seguintes.
O governo do estado ainda não se pronunciou sobre o assunto. O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), aliado do governador Jaques Wagner, comemorou a saída dos manifestantes do prédio.
“Felizmente não houve o derramamento de uma gota de sangue. Tenho a consciência limpa. Se eu não tivesse pedido o prédio, eles estariam até agora”, disse o deputado que no domingo chegou a fazer um ultimato para que os grevistas deixassem o prédio até a meia-noite.

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