10 de fevereiro de 2012

Iriny se vai. Oba! Eleonora vem. Epa!; ou Entre Iriny e Eleonora, eu fico com a beleza da vida!


Hoje, era para ser um dia festivo. 
Afinal, nos livraremos de Iriny Lopes, a D.Iriny, que por falta do que fazer, celebrizou-se à frente da Secretaria de Política para as Mulheres, pela perseguição a Gisele Bundchen (acima, embelezando o post) por conta de uma propaganda de calcinhas.
Antes de prosseguir, permitam-me uma digressão rápida. Esta Secretaria é daqueles diversos "closets" mandados fazer sob medida para abrigar "companheiros" necessitados. Estou longe de ser falso moralista e sair a exigir a "restauração da moralidade" no Brasil. Portanto, entendo a necessidade de abrigar-se os "companheiros". Minha sugestão é que se lhes dessem um polpudo salário e os mandassem para casa. Quando resolvem fazer alguma coisa, não conseguem produzir a não ser sandices. Iguais à Secretaria da D.Iriny existem outras no Governo Federal. E nos governos estaduais também são fáceis de achar. Formam o que chamo de "ralos legitimados" pelos quais escoa o suado dinheirinho que o Estado (em sua expressão mais ampla) toma de todos nós.
Mas, voltando à D.Iriny (ao lado). Ela, enfim, nos deixará hoje (10). Voltará para Vitória (ES), onde concorrerá à prefeitura da capital capixaba. Atenção, eleitores de Vitória: A bronca está com vocês! Virem-se com a Iriny!
E como tudo o que é ruim tem um enorme potencial para piorar, a substituta da Iriny, que toma posse hoje, é de meter medo.
Trata-se de Eleonora Menicucci (acima), professora mineira, foi Pró-reitora de extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), é doutora em ciência política pela Universidade de São Paulo e pós-doutora pela Universidade de Milão. Na Unifesp, liderou o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Saúde da Mulher e Relações de Gênero. Mas, principalmente, Eleonora Menicucci foi companheira de prisão de Dilma Rousseff, quando foram presas pela ditadura militar.
Antes mesmo de tomar posse Eleonora já mostrou o que pensa. Na terça-feira (7), produziu uma das piores e mais aterradoras formulações a favor do aborto que se tem notícia no Brasil. Para ela o aborto “não é uma questão ideológica, é uma questão de saúde pública, como o crack e outras drogas, a dengue, o HIV e todas as doenças infectocontagiosas”.
A expressão, seria de uma estupidez aterradora vinda de qualquer humano com mais de dois pares de neurônios. Na boca de uma autoridade federal, amiga íntima da presidente da República, então, ganha foros de ameaça.
Está claro que, pela vontade de Eleonora, nenhum feto está à salvo!
Fetos, para Eleonora, podem ser extirpados com a mesma tranquilidade com que se extrai uma verruga!
Fetos, para Eleonora, devem ser tratados como o sarampo ou a Aids!
Com Eleonora está de volta a posição original de Dilma sobre a questão. Durante a campanha presidencial, Dilma foi obrigada a "abortar" seu discurso sobre o aborto. Assumiu o compromisso de que não endossaria nenhuma iniciativa neste sentido. A nomeação da "colega de cela" entreabre a porta do quartinho escuro no qual foi escondida esta péssima ideia.
Vejam bem. D.Iriny oscilou entre o folclórico e o irrelevante. Gastou no último ano a considerável soma de R$ 107 milhões para nada produzir. Mas, nunca representou qualquer perigo maior. D.Eleonora, com seus muitos títulos e amizade presidencial, representa, sim, um perigo real para aqueles que acham que a preservação da vida humana é algo um tantinho maior e mais importante que "uma doença contagiosa".
O debate sobre o aborto, com sua elevada carga emocional, implica em análises complexas nas quais misturam-se valores éticos e morais de alta relevância. A Lei brasileira estabelece o aborto induzido como excepto. A regra é a preservação da vida. Este ano o Supremo poderá analisar a questão do aborto nos casos de anencefalia que consiste na ausência total ou parcial do encéfalo e da caixa craniana. 75% dos fetos anencéfalos morrem dentro do útero. Dos 25% que chegam a nascer, todos têm sobrevida vegetativa que cessa, na maioria dos casos, em 24 horas, e os demais nas primeiras semanas de sobrevida. Para se ter uma ideia da complexidade da questão, a ação que trata deste caso extremo tramita desde 2004 na Corte!
E saibam que a ocorrência deste tipo de anomalia não se prende à fatores genéticos. A sub nutrição das gestantes brasileiras é que propicia o surgimento deste fenômeno. Há formas de prevenir a maioria das ocorrências, com a ingestão de ácido fólico e vitaminas do complexo B, dois meses antes e no primeiro mês da gestação.  
É preciso dizer que a vida é bem jurídico de maior relevância tutelado pelo ordenamento constitucional. Este direito inclui o direito de nascer, o direito de permanecer vivo e de defender a própria vida, enfim, de não ter o processo vital interrompido se não pela morte espontânea e inevitável. Esta é a nossa tradição jurídica e devemos mantê-la, não importando o que pensem as Eleonoras de turno.
Olho nela, minha gente! Porque no Brasil, o tenor consegue sempre ser pior que o barítono.
É por conta disso que um velho amigo adora políticos que acordam tarde. Assim têm menos tempo para falar e fazer besteiras. Alguns deles deveriam ser proibidos inclusive de se levantar do leito!
Neste Brasil na qual as Irinys e Eleonoras atacam a beleza da vida, fico eu com a Gisele, de olho na bela, mas sempre atento ao que fazem as feras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário