O parlamentar agradeceua os eleitores das duas regiões que querem a sua emancipação e finalizou seu discurso criticando duramente o governador Simão Jatene. "Nós precisamos de uma intervenção Federal no Pará, em caráter de urgência, aliás já solicitada há 2 anos. O Supremo mandou vir a Governadora de então, que fez uma agenda de reintegração de posse de cumprimento de ordens judiciais, mas este Governador atual sentou em cima, botou no fundo da gaveta e não cumpre as determinações judiciais."
Confira abaixo o pronunciamento na íntegra do pronunciamento do deputado Giovanni Queiroz
- Senhor Presidente, Srs. Deputados, primeiro eu cumprimento o Partido dos Trabalhadores por seus 32 anos de existência, uma contribuição extraordinária ao desenvolvimento nacional. O PT hoje ocupa, sem dúvida nenhuma,o cargo maior deste País. Nós, do PDT, orgulhamo-nos de sermos partícipes desse processo de construção de um novo Brasil.
Sr. Presidente, neste momento, também agradeço a torcida, o empenho de tantos Parlamentares desta Casa, quanto ao plebiscito que visa a criação do Estado de Carajás, em Tapajós. Lamentavelmente, o Superior Tribunal interpretou de forma equivocada, em minha opinião, a Lei 9.709, que, no seu artigo 7º,dizia que o plebiscito teria que ser feito em todo o Estado.
Naquele momento, o Supremo decretou que não era para se criarem Estados no Brasil. O Supremo não tem poder de legislar, tem apenas a obrigação constitucional de interpretar a Constituição e as leis quanto à sua constitucionalidade, mas lamentavelmente resolveu legislar, mais uma vez, o que não é muita novidade. O Supremo de vez em quando está metendo os pés pelas mãos, como se diz no jargão popular. Mais uma vez o fez e condenou uma população que foi às urnas no Carajás, no Tapajós, no sul do Pará, no oeste paraense. Em algumas cidades 98% votaram sim pela criação dos novos Estados. Noventa e dois por cento da população da região do Carajás e do Tapajós votaram favoravelmente à criação dos 2 novos Estados.
Faço esse registro. Agradeço àpopulação do Carajás e do Tapajós, população sofrida, que sonha em construir um mundo diferente para se viver melhor.
Cumprimento-os pelo arrojo, pela coragem, pela determinação e pelo respaldo que dá a este Deputado e a tantos outros que advogam na criação de novos Estados no Brasil.
Sr. Presidente, faço aqui também um registro. Nós precisamos de uma intervenção Federal no Pará, em caráter de urgência, aliás já solicitada há 2 anos. O Supremo mandou vir a Governadora de então, que fez uma agenda de reintegração de posse de cumprimento de ordens judiciais, mas este Governador atual sentou em cima, botou no fundo da gaveta e não cumpre as determinações judiciais.
Nós temos ali uma rigorosa insatisfação de quem quer que seja que venha a investir no Pará, porque não tem segurança jurídica. Nós temos mais de 1600 propriedades invadidas — dados da Federação da Agricultura do Estado do Pará — ; temos 600 processos em tramitação, com pedido de reintegração de posse; temos 300 mandatos de reintegração de posse não cumpridos. É um Estado anárquico, e o Governador se omite, se aliena, se acovarda e não cumpre ordens judiciais.
É o momento de o Poder Judiciário ter a coragem de determinar a intervenção em caráter emergencial, sob pena de continuarmos a viver nessa situação de insegurança jurídica e anárquica que impede o desenvolvimento de um Estado tão pujante, como é o Estado do Pará.
Por isso, venho aqui me somar à Federação da Agricultura, a todos os sindicatos do Estado do Pará, que, por unanimidade, pediram que se refizesse um apelo ao Supremo para que este determinasse a intervenção federal no Pará, para cumprimento de suas ordens judiciais, sob pena de estar literalmente desmoralizado o Poder Judiciário.
Concluo dizendo que fica aqui o nosso pedido. Inclusive um Deputado desta Casa, Josué Bengtson, que inclusive é da base do Governo no Estado do Pará, teve sua propriedade invadida. Gados estão sendo abatidos diariamente em várias fazendas, com comercialização clandestina daquela carne de forma absolutamente anti-higiênica, que não protege, ao contrário, ameaça a saúde da população, e isso tem que ser combatido em caráter de urgência.
Fica aqui o nosso apelo para que o Supremo Tribunal Federal, que algumas coisas certas tem feito, faça de novo essa, que é o pedido de intervenção federal no Estado do Pará, em caráter emergencial.
Muito obrigado. (Com informações e foto de Val André Mutram)
Sr. Presidente, neste momento, também agradeço a torcida, o empenho de tantos Parlamentares desta Casa, quanto ao plebiscito que visa a criação do Estado de Carajás, em Tapajós. Lamentavelmente, o Superior Tribunal interpretou de forma equivocada, em minha opinião, a Lei 9.709, que, no seu artigo 7º,dizia que o plebiscito teria que ser feito em todo o Estado.
Naquele momento, o Supremo decretou que não era para se criarem Estados no Brasil. O Supremo não tem poder de legislar, tem apenas a obrigação constitucional de interpretar a Constituição e as leis quanto à sua constitucionalidade, mas lamentavelmente resolveu legislar, mais uma vez, o que não é muita novidade. O Supremo de vez em quando está metendo os pés pelas mãos, como se diz no jargão popular. Mais uma vez o fez e condenou uma população que foi às urnas no Carajás, no Tapajós, no sul do Pará, no oeste paraense. Em algumas cidades 98% votaram sim pela criação dos novos Estados. Noventa e dois por cento da população da região do Carajás e do Tapajós votaram favoravelmente à criação dos 2 novos Estados.
Faço esse registro. Agradeço àpopulação do Carajás e do Tapajós, população sofrida, que sonha em construir um mundo diferente para se viver melhor.
Cumprimento-os pelo arrojo, pela coragem, pela determinação e pelo respaldo que dá a este Deputado e a tantos outros que advogam na criação de novos Estados no Brasil.
Sr. Presidente, faço aqui também um registro. Nós precisamos de uma intervenção Federal no Pará, em caráter de urgência, aliás já solicitada há 2 anos. O Supremo mandou vir a Governadora de então, que fez uma agenda de reintegração de posse de cumprimento de ordens judiciais, mas este Governador atual sentou em cima, botou no fundo da gaveta e não cumpre as determinações judiciais.
Nós temos ali uma rigorosa insatisfação de quem quer que seja que venha a investir no Pará, porque não tem segurança jurídica. Nós temos mais de 1600 propriedades invadidas — dados da Federação da Agricultura do Estado do Pará — ; temos 600 processos em tramitação, com pedido de reintegração de posse; temos 300 mandatos de reintegração de posse não cumpridos. É um Estado anárquico, e o Governador se omite, se aliena, se acovarda e não cumpre ordens judiciais.
É o momento de o Poder Judiciário ter a coragem de determinar a intervenção em caráter emergencial, sob pena de continuarmos a viver nessa situação de insegurança jurídica e anárquica que impede o desenvolvimento de um Estado tão pujante, como é o Estado do Pará.
Por isso, venho aqui me somar à Federação da Agricultura, a todos os sindicatos do Estado do Pará, que, por unanimidade, pediram que se refizesse um apelo ao Supremo para que este determinasse a intervenção federal no Pará, para cumprimento de suas ordens judiciais, sob pena de estar literalmente desmoralizado o Poder Judiciário.
Concluo dizendo que fica aqui o nosso pedido. Inclusive um Deputado desta Casa, Josué Bengtson, que inclusive é da base do Governo no Estado do Pará, teve sua propriedade invadida. Gados estão sendo abatidos diariamente em várias fazendas, com comercialização clandestina daquela carne de forma absolutamente anti-higiênica, que não protege, ao contrário, ameaça a saúde da população, e isso tem que ser combatido em caráter de urgência.
Fica aqui o nosso apelo para que o Supremo Tribunal Federal, que algumas coisas certas tem feito, faça de novo essa, que é o pedido de intervenção federal no Estado do Pará, em caráter emergencial.
Muito obrigado. (Com informações e foto de Val André Mutram)
O desgraçado não desiste mesmo...
ResponderExcluirMas a hora dele tá chegando, nas urnas, ele jamais voltará ao congresso!
Belém não esqueceu tua traição e vai te dar o troco!
Esse senhor ainda desrespeitou o STF, acusando-o de meter os pés pelas mãos. Incrível essa ousadia. Será que o STF vai ficar calado, diante dessa ofensa?
ResponderExcluirComentaristas esplêndidamente bem informados.
ResponderExcluirO Pará é uma parada.
O Giovanni Queiroz parece cego de ódio pela derrota democrática nas Urnas, atirando agora para todos os lados....primeiro culpa o STF pela derrota, depois o governador Simão Jatene....incrível! e ainda se dizia "democrático"....que ele se acalme, pois tem seis pontes de safena....
ResponderExcluirGiovanni Queiroz está certo...o Pará está precisando de intervenção federal...pois está um caos....parabéns deputado com certeza vc será reeleito
ResponderExcluirAo anônimo que postou por último:
ResponderExcluirSe depender de Belém, esse sujeito jamais se reelegerá!
Aqui, o povo não esquece traidor, e esse sujeito chamado Giovanni Queiroz se elegeu pela maioria dos votos da RMB!
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ResponderExcluirPerdemos a batalha mas não a guerra vcs de Belém são cegos pobres e nus, vivem a custa do sul do Pára mas góspem no prato que comem são como urubus que só sossegam quando a carcaça da vitima ñ tem mais nada para se aproveitar.
ResponderExcluirContinuo com o sonho de dias melhore e sei que o dia da vitória tarda mas chega afinal foram 92% de pessoas a favor de liberdade, saúde , educação, segurança e .... que os senhores com medo de largar o file nos deixam só os osso um dia isso muda há se muda e ao deputado meu apoio sou Carajás e Tapajós sim e sempre.
Ao anônimo que disse que vivemos às custas do Sul do Pará:
ResponderExcluirSe o Pará fosse dividido, os estado do Pará remanescente seria o único estado auto-sustentável, enquanto Carajás e Tapajós iriam penar por décadas...
Então isso que dependemos de quem quer que seja, é uma mentira!
Caro Harrison Carlos,
ResponderExcluirAntes de dizer asneiras, vá estudar um pouquinho sobre política na prática, pesquise, leia, recorra ao GOOGLE.
O deputado Giovanni Queiroz NUNCA perdeu uma eleição e, a cada mandato, tem AUMENTADO seu eleitorado. Tudo isso, justamente porque ele defende os interesses da população da região que o ELEGE, ou seja, o SUL DO PARÁ (futuro CARAJÁS).
Sendo assim, nem perca seu tempo fazendo terrorismo na RMB, estes votos para o deputado para nada servem...
É isso aí deputado, tem que exigir que a JUSTIÇA seja feita em nosso estado e que os mandados sejam cumpridos.
ResponderExcluirEsse governadorzinho se acha acima da lei. Queria ver se invadissem a residência dele...
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ResponderExcluirInfelizmente o administrador do blog removeu a minha resposta ao Cético
ResponderExcluirMeu caro, Herrison, admiro sua coragem em externar sua opinião. Contudo, o comentário foi removido por conter palavras que considero impublicáveis. Posso ver que sua inteligência é vasta o suficiente para expressar sua discordância sem precisar apelar para palavras de baixo calão; e para entender o meu posicionamento. Sempre grato por sua participação, desejo a você um grande carnaval. Abraços. WR
ResponderExcluirCaro Wilson:
ResponderExcluirEntão, um anônimo pode me chamar de trouxa e babaca e o Cético pode me chamar de asno, que está tudo bem?
Se vale pra mim a regra de "palavras impublicáveis", então a mesma regra vale pros comentários que me xingaram!
Confesso a você que isto me passou batido. Todos falhamos, não é? Peço desculpas e garanto-lhe que o comentário será devidamente removido. como digo sempre, o nosso é "blog de família"! rsrs. Como diria Arnaldo, "a regra é clara" e para todos! Abraços. WR
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