19 de janeiro de 2012

Segup emite nota e afirma que tudo está sob controle. Acredite...se quiser!


A Secretaria de Estado de Segurança Pública emitiu um comunicado nas primeiras horas desta quinta-feira (19), referente à paralisação de Policiais e Bombeiros Militares. Diz lá que o governo quer negociar, que a adesão à greve é residual e coisa e tal. 
Não é bem assim  
Batalhões estratégicos, porque localizados em áreas consideradas "vermelhas", aderiram à greve e existe, é claro, ameaça grave a já precária segurança pública fornecida por Jatene. Tanto é assim que a cúpula já mandou outros batalhões cobrirem as áreas deixadas desguarnecidas pelos grevistas. 
De toda sorte, Jatene (aquele que resolve tudo, juntando "mãos e corações") terá que virar-se em dinheiro para satisfazer a tropa. Já disse aqui: com professores armados com tocos de giz é possível fazer arrastar a negociação por meses e vencê-los pelo cansaço (ou pela pena de um magistrado "amigo" do Poder). Já com uma tropa amotinada (e armada) o bom-senso recomenda ser expedito. Jatene, como é de domínio público, gosta mesmo é de pescar...Mas, terá que interromper esse estafante trabalho e perder algum tempo na chatice que é governar o Pará.
De toda sorte, quando findar a greve recém-iniciada, outra logo deverá sucedê-la. Será então a vez dos delegados de polícia civil exigirem a equiparação salarial aos demais cargos da carreira jurídica no Pará. Aí, teremos encrenca para valer nas costas do "Caboco" ou de quem quer tenha sido alvo da terceirização da responsabilidade, prática que fica cada vez mais comum no governo do Pará.
Segue a nota:Com relação às negociações para o reajuste salarial dos Policiais e Bombeiros Militares, Secretaria de Estado de Segurança Pública informa que:
1) Dentro do limite que é possível oferecer sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal o Governo do Estado apresentou proposta de reajuste que eleva os salários dos soldados para R$ 2.128,80. Com o reajuste, as tropas paraenses passarão a ter o oitavo maior salário pago a policiais militares no Brasil.
2) Há uma clara disposição do governo em negociar com os militares por reconhecer a importância e a responsabilidade do trabalho desempenhado por estes servidores.
3) Apenas os batalhões de Icoaraci (10º), Marituba (21º) e Ananideua (6º) decidiram manter a paralisação de advertência, mesmo após a decisão tomada em assembleia de manter-se apenas em estado de greve até nova negociação.
4) Nos batalhões de Icoaraci e Marituba a paralisação durou poucas horas e o trabalho começou a ser retomado por volta de meia-noite.
5) Para evitar descontinuidade de policiamento e manter a segurança dos cidadãos nas áreas onde houve paralisação, a Polícia Civil foi deslocada para as ruas, junto com as Tropas de Missões Especiais da PM e com dez viaturas do Conselho de Segurança Pública do Meio Norte (Conen).
6) O Delegado Geral de Polícia Civil, Nilton Atayde, o Delegado Geral Adjunto, Riomar Firmino, o Comandante geral da Polícia Militar, coronel Daniel Borges Mendes e todos os comandantes de batalhões da Região Metropolitana de Belém também estão nas ruas para assegurar a tranquilidade da população.

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