Os "indignados" não desistem. E vez por outra, como se sabe, conseguem adesões de alguma celebridade de miolo mole ou de autoridades que "acham o direito no meio da rua" (eu, reacionário como sempre, ainda acredito que deve-se achar o direito na Lei!). E assim, seguem na cruzada para salvar o planeta!
O canteiro de obras da Norte Energia, no rio Xingu, onde está sendo erguido Belo Monte, foi paralisado por uma hora na manhã de ontem por organizações sociais de Altamira e ativistas do movimento OcupaSampa em protesto contra a construção da primeira ensecadeira no rio (barramento provisório que permitirá a construção do paredão da barragem de Belo Monte).
Segundo o site do Movimento Xingu Vivo, (www.xinguvivo.org.br), pela manhã, cerca de 30 pescadores, ribeirinhos, moradores dos bairros que serão alagados, freiras, estudantes, indigenistas e trabalhadores se dirigiram em três barcos à comunidade do Arroz Cru, que fica a poucos quilômetros do local onde a Norte Energia iniciou a construção da ensecadeira, para preparar o ato.
Por volta das 10h, os manifestantes chegaram de surpresa ao local da obra, no Sítio Pimental, com uma faixa de 40 metros de comprimento com os dizeres: “Belo Monte: aqui tem crime do governo federal”, e interromperam os serviços.
Uma comissão conversou com todos os operários que estavam no local, para garantir a segurança e o caráter pacífico da manifestação. Em seguida, ainda de acordo com o Movimento Xingu Vivo, caminhões e tratores foram pintados com tinta vermelha, simbolizando o sangue do Xingu e de suas populações. “CCBM [Consórcio Construtor Belo Monte] assassino” e “isso foi só um recado”, diziam alguns dos grafites que decoravam os veículos. Enquanto estudantes salpicavam os tratores com sangue simbólico, os operários saíam do local. Os trabalhadores foram orientados a não reagir.
Posteriormente, os manifestantes atravessaram os 430 metros do rio de uma margem à outra, na ilha do Pimental, onde a Norte Energia iniciou o desmatamento de 15 mil hectares (o equivalente a 15 mil campos de futebol) autorizados pelo Ibama. “Hoje fizemos uma manifestação simbólica, paramos as obras da primeira intervenção no Xingu por uma hora, mas nossa revolta é enorme. A água já está poluída, as árvores estão tombando, e tudo isso acontece enquanto mais de 13 ações correm na Justiça por crimes envolvendo Belo Monte, afirmou Antônia Melo, coordenadora do movimento Xingu Vivo
Segundo ela, o movimento quer deixar claro que, “apesar do massacre moral que estão querendo nos impor, estamos prontos para uma guerra, pelo nosso rio, pela nossa gente, pela nossa vida”. Na terça, o Ministério Público Federal enviou um questionamento oficial ao Ibama, à Funai, à Agência Nacional de Água e a Norte Energia após receber denúncia dos índios Arara, cuja aldeia fica abaixo da ensecadeira, de que as águas que usam para beber, cozinhar e banhar estavam enlameadas e impróprias para o consumo.
Segundo o site do Movimento Xingu Vivo, (www.xinguvivo.org.br), pela manhã, cerca de 30 pescadores, ribeirinhos, moradores dos bairros que serão alagados, freiras, estudantes, indigenistas e trabalhadores se dirigiram em três barcos à comunidade do Arroz Cru, que fica a poucos quilômetros do local onde a Norte Energia iniciou a construção da ensecadeira, para preparar o ato.
Por volta das 10h, os manifestantes chegaram de surpresa ao local da obra, no Sítio Pimental, com uma faixa de 40 metros de comprimento com os dizeres: “Belo Monte: aqui tem crime do governo federal”, e interromperam os serviços.
Uma comissão conversou com todos os operários que estavam no local, para garantir a segurança e o caráter pacífico da manifestação. Em seguida, ainda de acordo com o Movimento Xingu Vivo, caminhões e tratores foram pintados com tinta vermelha, simbolizando o sangue do Xingu e de suas populações. “CCBM [Consórcio Construtor Belo Monte] assassino” e “isso foi só um recado”, diziam alguns dos grafites que decoravam os veículos. Enquanto estudantes salpicavam os tratores com sangue simbólico, os operários saíam do local. Os trabalhadores foram orientados a não reagir.
Posteriormente, os manifestantes atravessaram os 430 metros do rio de uma margem à outra, na ilha do Pimental, onde a Norte Energia iniciou o desmatamento de 15 mil hectares (o equivalente a 15 mil campos de futebol) autorizados pelo Ibama. “Hoje fizemos uma manifestação simbólica, paramos as obras da primeira intervenção no Xingu por uma hora, mas nossa revolta é enorme. A água já está poluída, as árvores estão tombando, e tudo isso acontece enquanto mais de 13 ações correm na Justiça por crimes envolvendo Belo Monte, afirmou Antônia Melo, coordenadora do movimento Xingu Vivo
Segundo ela, o movimento quer deixar claro que, “apesar do massacre moral que estão querendo nos impor, estamos prontos para uma guerra, pelo nosso rio, pela nossa gente, pela nossa vida”. Na terça, o Ministério Público Federal enviou um questionamento oficial ao Ibama, à Funai, à Agência Nacional de Água e a Norte Energia após receber denúncia dos índios Arara, cuja aldeia fica abaixo da ensecadeira, de que as águas que usam para beber, cozinhar e banhar estavam enlameadas e impróprias para o consumo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário