21 de dezembro de 2011

Brasileiro não acredita nas "bolsas" do governo; Apenas emprego e educação podem erradicar miséria, diz estudo do Ipea

























Por anos, tucanos seguidos por petistas, defenderam os tais programas de "bolsas" como forma de erradicação da miséria. Sempre duvidei da eficiência e critiquei essa "privatização" dos pobres.
Explico.
Como governam alguns estados, os tucanos, à moda das madames de outrora, têm seus "próprios pobres"; Lula e Dilma por outro lado, têm "seus pobres" espalhados pelo País. Disputados pela benemerência estatal, aos pobres é mostrada sempre a porta de entrada dos "programas sociais", jamais indicam-lhe a saída. Em troca da sobrevivência, o miserável deixa sua independência penhorada para os governantes de turno. Nunca me pareceu um troca justa.
Agora, os números apurados por pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que jamais estive sozinho nesta trincheira. Para o brasileiro criar empregos e melhorar a educação são os grandes agentes capazes de erradicar a miséria e gerar riqueza! Os tais "programas sociais" são citados por menos de 10% dos brasileiros como capazes de erradicar a miséria.
Para quase um terço da população (29,4%), o desemprego é a principal causa da pobreza no Brasil, 
seguido pela dificuldade de acesso e má qualidade da educação (18,4%) e pela corrupção (16,8%). E apenas 6% acreditam que programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, ajudam a resolver o problema. É o que aponta estudo divulgado hoje (21) pelo Ipea sobre a percepção da pobreza, que entrevistou 3.796 pessoas em agosto deste ano.
Para a maioria dos entrevistados, os motivos que levam a um baixo nível de renda são de natureza estrutural e não individual. Apenas 2,8% dos entrevistados apontaram como causa da pobreza a preguiça ou comodismo. Entre as soluções para melhorar a renda da população, a mais mencionada foi a criação de empregos (31,4%) e a melhoria da qualidade da educação (23,3%). Entretanto, 48,5% dos entrevistados concordam com a tese de que o Brasil não vai erradicar a pobreza.
Sobre as medidas que o governo poderia tomar para reduzir o problema, o aumento dos salários foi a resposta mais mencionada (18,6%), seguido do estímulo para que as empresas contratem os mais pobres (11,5%) e do apoio a pequenos agricultores (9,2%). Apenas 6% apostam nos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, como forma de enfrentar a pobreza.
De acordo com o Ipea, os dados sugerem que, na percepção social, “o Estado tem um papel a cumprir para a superação da pobreza, seja no sentido de incentivar mais empregos na economia, seja pela oferta de uma educação de melhor qualidade, como sugerem as duas opiniões mais frequentes entre a população”, segundo análise técnica sobre os dados do estudo.
A pesquisa indica que há diferenças na percepção da população sobre causas e soluções da pobreza, dependendo do nível de renda do entrevistado. Entre a parcela mais pobre, que ganha menos de um quarto do salário mínimo, mais de 40% apontaram o desemprego como principal motivo para o problema. Já a parcela mais rica da população, com rendimento acima de cinco salários mínimos per capita, enxergam a dificuldade de acesso à escola e a má qualidade da educação como principais causas da pobreza (38,5%), seguidos pela corrupção (18,5%) e pelo desemprego (15,4%). (Com informações da Agência Brasil)

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