Nesta semana um tanto atribulada por conta do "governo itinerante" de Simão Jatene não pude comentar aqui no blog duas matérias da revista Veja desta semana.
A primeira delas é a entrevista com a ex-ministra do STF, Ellen Gracie. Acredito que a aposentadoria fez bem a ministra. Falou sobre pontos essenciais como união estável entre pessoas do mesmo sexo, súmula vinculante, transmissão ao vivo das sessões e reforma do sistema jurídico nacional. E de uma forma que não lhe era peculiar quando exerceu a presidência da Suprema Corte.
A segunda não poderia deixar ser Zé Dirceu em seu estranho mundo de sombras. Às vésperas do congresso petista que deverá aprovar nota de desagravo ao ex-ministro, é impressionante notar o poder que os petistas entregaram nas mãos do homem. Mesmo podendo ser condenado e preso como "chefe de quadrilha", no dizer do Procurador-Geral da República, Dirceu segue tentando e algumas vezes conseguindo, impor sua vontade ao PT, ao Governo Federal e ao País.
Esta segunda reportagem foi vista por alguns como uma boa oportunidade para tentar "discutir" limitações à liberdade de imprensa. A tolice é extrema mas merece atenção. É preciso sempre afirmar que a liberdade de informação precisa ser plena, punindo-se na forma da lei eventuais excessos.
Ainda que tardiamente, vale a pena registrar essas duas matérias de Veja.
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