Desde o final da tarde desta quinta-feira (21), a Polícia Militar intensificou o patrulhamento no bairro do Aurá, em Ananindeua, onde morava Deivite Wener Araújo Galvão, o Gordo do Aurá. A operação conta com os efetivos e os comandantes da ROTAM, do Comando de Policiamento Regional e do 30º Batalhão de Policiamento, além do efetivo que normalmente atua na área.
O objetivo é impedir qualquer tipo de distúrbio relacionado ao assassinato do Gordo do Aurá, ocorrido no bairro da Pedreira, na tarde de hoje.
Gordo foi fuzilado com 14 tiros quando trafegava em um carro que seria de um aplicativo de transporte. Ele estava acompanhado pela esposa, Vanessa Galvão, que acabou ferida na perna, tendo uma bala alojada à altura do joelho. Uma câmera de segurança flagrou o momento exato em que Gordo do Aurá é assassinado (veja o vídeo ao final do artigo).
Um carro teria interceptado o veículo que conduzia Gordo do Aurá e em seguida, os assassinos dispararam contra a vítima, que estava sentado no banco do carona ao lado do motorista. Ao todo 26 disparos teriam sido efetuados, 14 deles acertaram Gordo. O motorista escapou ileso.
Gordo foi fuzilado com 14 tiros quando trafegava em um carro que seria de um aplicativo de transporte. Ele estava acompanhado pela esposa, Vanessa Galvão, que acabou ferida na perna, tendo uma bala alojada à altura do joelho. Uma câmera de segurança flagrou o momento exato em que Gordo do Aurá é assassinado (veja o vídeo ao final do artigo).
Um carro teria interceptado o veículo que conduzia Gordo do Aurá e em seguida, os assassinos dispararam contra a vítima, que estava sentado no banco do carona ao lado do motorista. Ao todo 26 disparos teriam sido efetuados, 14 deles acertaram Gordo. O motorista escapou ileso.
Gordo do Aurá chegou a ser levado com vida a uma casa de saúde em Belém, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Gordo era pai de quatro filhos, vereador em segundo mandato por Ananindeua, eleito pelo Democratas (DEM), atualmente sem partido e personagem rotineiro nas crônicas policial e política. Esteve várias vezes preso sob acusação de tráfico de drogas no bairro em que morava e foi aliado do ex-deputado Marcio Miranda (DEM), candidato derrotado ao governo do Pará nas últimas eleições. A proximidade com Gordo, visto no palanque de Márcio, foi considerada uma das causas do enfraquecimento da candidatura do ex-deputado na reta final da campanha eleitoral.
Sem "Toque de Recolher"
Após a morte de Gordo do Aurá, passaram a circular nas redes sociais boatos sobre um "toque de recolher" no Aurá, em função da preparação de um suposto "bonde" de criminosos (bandos armados que saem à caça de desafetos para matá-los, muito comum no estado do Rio de Janeiro), dispostos a "vingar" a morte do vereador matando policiais e invadindo delegacias.
A resposta do governo do Estado foi imediata, reforçando a segurança na região com a ronda ostensiva. Até o momento da publicação deste artigo não há registros de nenhuma alteração na área do Aurá, Julia Seffer, Ananindeua e Águas Lindas.
Em nota à imprensa, a Segup ressalta que, "por se tratar de agente público, que ocupava o cargo de vereador, o crime já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), que preliminarmente atua em diversas linhas de investigação, às quais apontam que o atentado à vítima não está relacionada a nenhuma situação de violência no bairro onde ocorreu o crime, mas que podem estar relacionadas à situações da vida pregressa da vítima, que, como é de conhecimento público, chegou a ser preso anteriormente em operação policial".
A nota lembra que, desde o início deste ano tem reforçado o policiamento ostensivo no Estado. Foi assim que "nos primeiros 30 dias de 2019, obteve redução de 30,89%, mantendo a tendência de queda também neste mês de fevereiro, incluindo o bairro da Pedreira, onde em fevereiro ainda não havia sido registrado nenhum homicídio até a ocorrência de hoje tendo como vítima o vereador, que pelas informações preliminares da DHAP, poderia ter sido vítima do mesmo atentado qualquer outro bairro".
Leia a seguir a íntegra da nota da Secretaria de Segurança Pública (Segup) e veja o vídeo que registra o momento do ataque ao Gordo do Aurá.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) informa que está reforçado, desde a tarde desta quinta-feira, o policiamento na região onde residia o vereador Deivite Wener Araújo Galvão, mais conhecido como Gordo do Aurá, do município de Ananindeua. O policiamento foi reforçado com efetivo da ROTAM e seu comandante, além das presenças dos comandantes do Comando de Policiamento Regional (CPR) e do 30º Batalhão de Policiamento, reforçando também o efetivo ordinário em toda a região no entorno do bairro onde morava o vereador, desde que sua morte foi confirmada.
A Segup ressalta que, por se tratar de agente público, que ocupava o cargo de vereador, o crime já está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Agentes Públicos (DHAP), que preliminarmente atua em diversas linhas de investigação, às quais apontam que o atentado à vítima não está relacionada a nenhuma situação de violência no bairro onde ocorreu o crime, mas que podem estar relacionadas à situações da vida pregressa da vítima, que, como é de conhecimento público, chegou a ser preso anteriormente em operação policial.
A Segup ressalta ainda que tem reforçado o policiamento ostensivo no Estado, onde, nos primeiros 30 dias de 2019, obteve redução de 30,89%, mantendo a tendência de queda também neste mês de fevereiro, incluindo o bairro da Pedreira, onde em fevereiro ainda não havia sido registrado nenhum homicídio até a ocorrência de hoje tendo como vítima o vereador, que pelas informações preliminares da DHAP poderia ter sido vítima do mesmo atentado qualquer outro bairro.
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