17 de dezembro de 2018

Com anos de atraso, Governo do Pará intensifica coleta de material genético de criminosos para formar banco de dados



Com atraso de mais de cinco anos, o Governo do Pará finalmente toma a iniciativa de intensificar a coleta de material genético de condenados pela Justiça. A Lei 12.654, de 2012, torna obrigatória a coleta para os que cometem crimes hediondos ou com violência sexual. O objetivo é formar o banco de dados nacional, arquivado e acessado pela Polícia Federal, Brasília. Assim, será possível cruzar informações e auxiliar nas investigações de crimes cometidos em todo o território nacional.

Apesar de oficialmente a coleta ter começado em 2014, somente agora, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) e o Centro de Perícia Científica (CPC) Renato Chaves, conseguiram efetivar parceria para cumprir a lei e desde terça-feira passada (11), realizam a primeira etapa da coleta de material biológico dos presos custodiados na Central de Triagem Metropolitana II (CTM II), localizada em Ananindeua.

Os 25 enfermeiros e técnicos de enfermagem da Susipe, treinados por peritos do CPC Renato Chaves, pretendem realizar 1.050 coletas, até o inicio de 2019.

O material já coletado foi encaminhado ao laboratório do CPC Renato Chaves para análise e, posteriormente, será inserido no banco de dados. Nessa primeira etapa já foram coletados 214 amostras de materiais genéticos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário