O presidente Michel Temer deve falar nesta quinta-feira (5) pela primeira vez, publicamente, sobre a crise no sistema penitenciário que ficou ainda mais evidente depois que quase 60 detentos foram assassinados em presídios do Amazonas.
É possível que o presidente se manifeste no início da reunião convocada para amanhã com representantes da Casa Civil, dos ministérios da Justiça, Defesa, Relações Exteriores, Planejamento e Transparência, além de integrantes da Advocacia Geral da União (AGU), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e da Polícia Federal.
Temer definiu que não falaria oficialmente enquanto não tivesse uma avaliação precisa sobre se sobraria alguma responsabilidade ao Governo Federal. Por isso, o ministro da Justiça Alexandre de Moraes foi escalado para apurar os fatos e na tarde desta quarta-feira (4), esteve com Temer para informa-lo pessoalmente.
O governo vai ressaltar que massacre ocorrido em Manaus não ocorreu em razão de uma possível omissão do governo federal. O governo do Amazonas tinha a informação da possibilidade de fugas entre o Natal e o ano-novo nos presídios do Estado e não pediu auxílio ao governo federal.
Do encontro de amanhã com o núcleo institucional não há, até o momento, nenhuma previsão de serem anunciadas novas medidas emergenciais. A expectativa, porém, é de que o Plano Nacional de Segurança seja lançado até o final do mês pelo presidente.
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