16 de dezembro de 2015

Janot pede afastamento cautelar de Eduardo Cunha


Como era esperado por muitos, o Procurador-Geral Rodrigo Janot pediu, na tarde desta quarta-feira, o afastamento cautelar de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e do exercício de seu mandato. O PGR alega que Cunha vem utilizando o cargo para atrasar o andamento das investigações da Comissão de Ética da Câmara e do próprio inquérito que tramita no STF.

A Assessoria de Imprensa da Procuradoria Geral da República informou que o afastamento do peemedebista do Legislativo "é necessária para garantir a ordem pública, a regularidade de procedimentos criminais em curso perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e a normalidade das apurações submetidas ao Conselho de Ética."

Conforme o pedido, tanto as acusações de corrupção e lavagem de dinheiro (Inq 3983), quanto a investigação por manutenção de valores não declarados em contas no exterior (Inq 4146), podem acarretar a perda do mandato de Eduardo Cunha, o que autoriza a medida cautelar de afastamento do cargo.

O PGR diz que Eduardo Cunha usa seu mandato de deputado e o cargo de presidente da Câmara para constranger e intimidar parlamentares, réus colaboradores, advogados e agentes públicos, "com o objetivo de embaraçar e retardar investigações contra si".

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