12 de agosto de 2013

DNIT autoriza asfaltamento de 849 km da Transamazônica, mas Funai embarga obra

O deputado federal Zé Geraldo (PT), anunciou hoje (12) que, depois de anos de marchas e contramarchas, finalmente saiu a licença para o asfaltamento da Transamazônica desde a divisa do Pará com Tocantins até Rurópolis. Serão mais 840 km de asfalto. Uma obra, sem dúvida, que paga uma dívida histórica da União com as centenas de comunidades que vivem abandonadas às margens da rodovia.
Coisa para realmente comemorar.
Pena que sempre existam contratempos, quando o assunto é asfalto na Transamazônica.
Desta vez, foi a Funai que resolveu botar areia na paçoca.
Dois subtrechos que cortam terras indígenas foram temporariamente suspensos.
As obras serão paralisadas ou não poderão começar entre os quilômetros 232 e 310 próximo à cidade de Novo Repartimento e entre os quilômetros 728 e 851 entre Medicilândia e Rurópolis. A decisão da Funai em manter estes dois trechos contingenciados se baseiam nas condicionantes que se referem ás terras dos Parakanã e Arará.
Em seu perfil no Facebook, Zé Geraldo comemorou o licenciamento, mas expressou sua preocupação com o atraso causado pela postura da Funai. "Com esta decisão, as duas frentes de trabalho já instaladas próximas à Novo Repartimento e Medicilândia não poderão dar continuidade ao asfaltamento até chegar em Itupiranga e Uruará, respectivamente, o que atrasará em muito as obras como um todo se não conseguirmos reverter o mais rápido possível este bloqueio", disse Zé Geraldo.
O deputado pediu, ainda, a mobilização de todos para forçar a revisão da decisão. "Precisamos e estamos desde já em intensa negociação com a Funai, o DNIT e a Coordenação do PAC das Estradas da Secretaria do Programa de Aceleração do Crescimento do Ministério do Planejamento para que sejam imediatamente liberados partes destes dois trechos contingenciados nas proximidades dos canteiros de obras já existentes para que possamos aproveitar todo o período sem chuvas na região para avançar o máximo com o asfaltamento da estrada. Desta mesma forma, conclamo para que todos os moradores da região se envolvam e lutem, como já venho fazendo em Brasília, para que haja um acordo entre o DNIT e a Funai para a liberação de pelo menos mais alguns subtrechos dos dois trechos em questão", disse Zé Geraldo.

2 comentários:

  1. Manda o presidente da FUNAI pegar seu carro e viajar por estas estradas. Aí eu quero ver se ele não libera.

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  2. OS obstáculos criados pela FUNAI para impedir o licenciamento ambiental para os asfaltamento da BR 230, a nossa Transamazônica,é de uma irresponsabilidade inominável.
    Há mais de 40 anos aguardando que essa rodovia seja de fato asfaltada no trecho paraense, mais de um milhão de brasileiros,que habitam essa região, ver diluindo a cada dia a esperança de ter uma estrada, que se não vem salvar a Amazônia, mas sem dúvida, daria uma existência mais digna ao este povo. Tudo isso por conta de paranoias que beira a psicopatia dos dirigentes da FUNAI, que debochando do povo da transamazônica, impõe a sua politica irresponsável que só contribui para a ruinar a vida mais de um milhão e meio de pessoas, em nome de uma política indigenista equivocada.
    Qualquer cidadão minimamente responsável, sabe, que não dar mais para, em nome de uma política ambientalesca atrelada aos interesses da burguesia internacional, condenar os moradores da transamazônica à uma eterna marginalização. Nós devemos respeito aos povos indígenas, reconhecemos que o Brasil tem para com eles uma dívida histórica, mas não podemos aceitar vivermos reféns da psicopatia dos dirigentes da FUNAI, que são sim, oportunistas, e aproveitam destes momentos da história para chantagear com o povo brasileiro. Abaixo a FUNAI!

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