A 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso expediu 64 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de prisão temporária e 8 mandados de condução coercitiva, quando o investigado é "educadamente convidado" a acompanhar a autoridade policial até a delegacia para prestar esclarecimentos. Os mandados foram cumpridos nos Estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia, Amazonas, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Prisões e apreensões foram executadas em Cuiabá, Alta Floresta, Matupá, Porto Velho (RO), Itaituba (PA), São Paulo, Rio de Janeiro e Gravataí (RS).
Em Cuiabá, os agentes da Polícia Federal prenderam pai e filho apontados como lideres do esquema criminoso. Valdemir e Artur Mello, donos da Parmetal, foram capturados no apartamento da família, situado no número 316 da avenida Ipiranga, área central da cidade. No local, foram apreendidas cerca de 20 barras de ouro avaliadas em cerca de R$ 2 milhões.
Em Cuiabá, os agentes da Polícia Federal prenderam pai e filho apontados como lideres do esquema criminoso. Valdemir e Artur Mello, donos da Parmetal, foram capturados no apartamento da família, situado no número 316 da avenida Ipiranga, área central da cidade. No local, foram apreendidas cerca de 20 barras de ouro avaliadas em cerca de R$ 2 milhões.
Em Alta Floresta, os policiais federais prenderam seis suspeitos de envolvimento no esquema criminoso. Já em Matupá, foram realizadas somente buscas em empresas, sindicatos e cooperativas de garimpeiros.
O delegado Wilson também revelou que o ouro extraído das áreas indígenas e dos garimpos ilegais era adquirido por empresas DTVM's (Distribuidoras de Títulos de Valores Mobiliários). De acordo com ele, após dissimular a origem, o ouro era vendido como ativo financeiro para investidores em São Paulo. "Em dez meses de investigação, foi possível constatar que uma das empresas distribuidoras, das três envolvidas no esquema, movimentou mais de R$ 150 milhões", relatou.
Um capitão da Marinha, que facilitava o transporte do ouro ilegal, está entre os presos. Indígenas de Mato Grosso, que não tiveram a etnia revelada pela Polícia Federal, também são investigados pela Operação Eldorado. "Apreendemos dinheiro e armas de fogo. Além disso, os agentes encontraram dragas ilegais em áreas de preservação ambiental. Novas informações serão divulgadas no final da operação", concluiu.
A cidade de Itaituba, no oeste do Pará, também amanheceu sob intensa atividade de agentes da Policia Federal, vindos de diversas regiões do pais, para participar de uma mega operação. Os alvos da PF eram as lojas de compra e venda de ouro da cidade, que respondem por grande parte do comércio e da movimentação financeira da região.
Na loja da Parmetal, localizada o na travessa 15 de Agosto, os federais encontram as portas fechadas e nenhum responsável apareceu para abri-las, mas com apoio dos militares do Corpo de Bombeiros o cadeado cadeado foi quebrado e os agentes conseguiram entrar.Alguns não perderam tempo em tentar explorar politicamente a ação da PF e chegaram a associar a presença da Policia federal em Itaituba à atuação do deputado federal Dudimar Paxiúba (PSDB-PA), mas não parece proceder. O tucano pediu fiscalização na região garimpeira de Itaituba da tribuna da Câmara Federal há menos de 15 dias, quando as investigações por parte da PF já estavam em curso há mais de 9 meses.
O delegado Wilson também revelou que o ouro extraído das áreas indígenas e dos garimpos ilegais era adquirido por empresas DTVM's (Distribuidoras de Títulos de Valores Mobiliários). De acordo com ele, após dissimular a origem, o ouro era vendido como ativo financeiro para investidores em São Paulo. "Em dez meses de investigação, foi possível constatar que uma das empresas distribuidoras, das três envolvidas no esquema, movimentou mais de R$ 150 milhões", relatou.
Um capitão da Marinha, que facilitava o transporte do ouro ilegal, está entre os presos. Indígenas de Mato Grosso, que não tiveram a etnia revelada pela Polícia Federal, também são investigados pela Operação Eldorado. "Apreendemos dinheiro e armas de fogo. Além disso, os agentes encontraram dragas ilegais em áreas de preservação ambiental. Novas informações serão divulgadas no final da operação", concluiu.
A cidade de Itaituba, no oeste do Pará, também amanheceu sob intensa atividade de agentes da Policia Federal, vindos de diversas regiões do pais, para participar de uma mega operação. Os alvos da PF eram as lojas de compra e venda de ouro da cidade, que respondem por grande parte do comércio e da movimentação financeira da região.
Paxiuba - Tentativa de exploração política |
Há grande temor que a economia de Itaituba seja seriamente abalada. A cidade depende em grande parte da exploração e comercialização de ouro e a maioria de garimpeiros e compradores estão absolutamente irregulares.
O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA) relutam em regularizar a situação dos inúmeros garimpos da região. Estima-se que mais de 30 mil trabalhadores estejam na clandestinidade, explorando ouro em terras indígenas e áreas de proteção ambiental. Caso todos sejam impedidos de continuar a explorar o minério é possível que os precários serviços públicos da cidade entrem em colapso total.
Na Delegacia de Policia de Itaituba a movimentação foi intensa de agentes da Policia Federal durante toda a manhã e até o momento 7 pessoas já foram presas e prestam depoimentos.A PF não confirma, mas há informações de movimentação de agentes em Jacareacanga e Trairão.
Na Delegacia de Policia de Itaituba a movimentação foi intensa de agentes da Policia Federal durante toda a manhã e até o momento 7 pessoas já foram presas e prestam depoimentos.A PF não confirma, mas há informações de movimentação de agentes em Jacareacanga e Trairão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário