Hoje (17), Maria Rita Kehl participa de audiência pública na Câmara de Vereadores de Marabá, para discutir as violações dos direitos de camponeses e indígenas pelo Exército durante a Guerrilha do Araguaia. Amanhã(18), ela ouvirá o depoimento de ex-soldados que atuaram no conflito.
Denominado de Comissão da Verdade Suruí, o grupo será composto por índios mais jovens da etnia que tomarão o depoimento dos mais velhos sobre torturas, agressões cometidas por militares durante as ações militares na região com objetivo de combater guerrilheiros. Os dados serão, em alguns casos, traduzidos para o português e repassados para a Comissão Nacional da Verdade, que fará a análise posteriormente.
Ontem (16), a psicanalista Maria Rita Kehl retomou o diálogo com os índios da Terra Indígena Sororó. Em outubro, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) esteve no local para dar início a uma série de atividades no interior do Pará para averiguar questões relativas à Guerrilha do Araguaia.
A ideia é fazer uma análise, por exemplo, da atuação da etnia Suruí durante a guerrilha. Existem informações sobre a exploração de indígenas do grupo pelos militares e de sacríficos das vítimas. Há ainda relatos sobre a prisão, proibição de caça e tortura.
A Comissão Nacional da Verdade também formalizou ontem a criação de um grupo de trabalho que será responsável por fazer um relatório sobre o desrespeito aos direitos humanos dos índios e de camponeses durante a Guerrilha do Araguaia. De acordo com a Comissão da Verdade, 44 camponeses do interior do Pará foram indenizados e receberam o pedido de desculpas formais do Estado pela Comissão da Anistia por perseguições sofridas.
(Com ABr)
Denominado de Comissão da Verdade Suruí, o grupo será composto por índios mais jovens da etnia que tomarão o depoimento dos mais velhos sobre torturas, agressões cometidas por militares durante as ações militares na região com objetivo de combater guerrilheiros. Os dados serão, em alguns casos, traduzidos para o português e repassados para a Comissão Nacional da Verdade, que fará a análise posteriormente.
Ontem (16), a psicanalista Maria Rita Kehl retomou o diálogo com os índios da Terra Indígena Sororó. Em outubro, a Comissão Nacional da Verdade (CNV) esteve no local para dar início a uma série de atividades no interior do Pará para averiguar questões relativas à Guerrilha do Araguaia.
A ideia é fazer uma análise, por exemplo, da atuação da etnia Suruí durante a guerrilha. Existem informações sobre a exploração de indígenas do grupo pelos militares e de sacríficos das vítimas. Há ainda relatos sobre a prisão, proibição de caça e tortura.
A Comissão Nacional da Verdade também formalizou ontem a criação de um grupo de trabalho que será responsável por fazer um relatório sobre o desrespeito aos direitos humanos dos índios e de camponeses durante a Guerrilha do Araguaia. De acordo com a Comissão da Verdade, 44 camponeses do interior do Pará foram indenizados e receberam o pedido de desculpas formais do Estado pela Comissão da Anistia por perseguições sofridas.
(Com ABr)
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