6 de julho de 2012

Justiça Federal manda soltar dois da quadrilha de Cachoeira. Ex-cunhado do bicheiro é preso acusado de ameaçar procuradora.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) mandou libertar nesta sexta-feira (6) o ex-vereador de Goiânia Wladimir Garcez, apontado como o braço político do bicheiro Carlinhos Cachoeira, e Lenine de Araújo Souza, suposto contador do esquema do contraventor, informaram os advogados dos dois. Eles foram beneficiados por uma decisão judicial da desembargadora Mônica Sifuentes, da Corte Especial do TRF-1.
O advogado de Lenine, Jeovah Júnior, e o Wladimir, Ney Moura Teles, disseram que deverão pedir ao TRF-1 um alvará de soltura durante o plantão do fim de semana ou na próxima segunda-feira (9). Só com o documento é possível obter a liberdade. Lenine está preso na penitenciária da Papuda, em Brasília, e Wladimir na Superintendência da Polícia Federal em Goiânia.
Cunhado Preso
Por outro lado, a Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO), prendeu, na manhã desta sexta-feira (6), Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A PF suspeita que ele seja o autor de um dos e-mails de intimidação enviados à procuradora da República Léa Batista, que atua na Operação Monte Carlo.
De acordo com a investigação da Polícia Federal, pelo menos um dos e-mails investigados foi enviado da própria residência do suspeito, em Anápolis, local de cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão. Segundo o delegado da PF Raul Alexandre Marques, a procuradora recebeu três mensagens com teor de intimidação e ameaça. Inicialmente, o MPF havia informado o envio de apenas duas mensagens.
A PF não informou qual delas teria sido enviada pelo suspeito. Durante entrevista coletiva nesta manhã, o delegado Marques preferiu não revelar o teor da intimidação. "Foi um e-mail bem direto, com palavras baixo calão", resumiu.
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O ex-cunhado é um dos indiciados na operação, por formação de quadrilha e ocultação de bens, direitos e valores. Segundo a investigação da PF, ele é o principal testa-de-ferro na organização de Cachoeira, tendo ofertado seu nome para ocultar o real patrimônio ilícito do contraventor. (Com informações do G1 e agências)

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