Conforme as informações encaminhadas para a Delegacia de Investigação de Homicídios, para os advogados da família de Davi Sebba e divulgadas pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO), os militares são da equipe do Serviço de Reservado da PM, também conhecido como Serviço de Inteligência (P2).
Os PMs que estavam na operação eram o tenente Ednailton Pereira de Souza e os soldados Luiz Frederico de Oliveira e Jonathas Atenevir Jordão. O inquérito, no entanto, não esclarece qual dos militares foi o autor do tiro que matou Davi Sebba. De acordo com o delegado que investiga o caso, Paulo Roberto Tavares de Brito, adjunto da DIH, os três policiais, que já prestaram depoimento à Corregedoria da PM/GO, agora serão ouvidos na segunda-feira (16), pela equipe da Divisão de Homicídios.
Os PMs que estavam na operação eram o tenente Ednailton Pereira de Souza e os soldados Luiz Frederico de Oliveira e Jonathas Atenevir Jordão. O inquérito, no entanto, não esclarece qual dos militares foi o autor do tiro que matou Davi Sebba. De acordo com o delegado que investiga o caso, Paulo Roberto Tavares de Brito, adjunto da DIH, os três policiais, que já prestaram depoimento à Corregedoria da PM/GO, agora serão ouvidos na segunda-feira (16), pela equipe da Divisão de Homicídios.
Segundo a PM, Sebba era traficante de drogas e teria reagido à abordagem policial. Familiares e amigos negam as acusações que já classificaram como "fantasiosas". A OAB/GO e parlamentares criticaram duramente a forma como foi conduzida a operação e colocaram mais pressão sobre o combalido secretário de Segurança pública de Goiás, João Furtado de Mendonça Neto. Em recente entrevista ao jornal O Popular, de Goiânia, o governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou que "espera resultados positivos" da área de Segurança Pública. Comparando a Segurança com outras áreas, Marconi afirmou que vem cobrando de Furtado "o mesmo desempenho da Saúde e da Educação" e que "mudanças podem ocorrer" após o pleito de outubro deste ano, deixando claro que a permanência de Furtado no cargo parece conter um certo "prazo de validade".
A PM de Goiás pleiteava que o inquérito tramitasse na Justiça militar, mas o "serviço reservado" da PM não tem sequer previsão legal e o feito tramitará na esfera civil.
Cercado por fatos obscuros, o crime ganhou repercussão através das redes sociais e obrigou o presidente da OAB/GO a exigir, em recente reunião com a cúpula da segurança pública goiana, transparência e agilidade nas apurações.
Covardes.
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