No início da tarde do último sábado (16), acompanhados de cerca de cem baderneiros, índios fizeram um protesto que teve como resultado computadores, telefones, aparelhos de ar-condicionado e documentos destruídos em cerca de 15 salas de escritórios de uma das áreas de construção do gigantesco canteiro da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Os vândalos participavam do encontro Xingu + 23 que começou na última terça-feira (13) e terminou ontem. Na sexta-feira (15), os manifestantes ocuparam por um dia uma das “ensecadeiras”, espécie de barragem provisória, da hidrelétrica.
Não houve resistência ou qualquer reação por parte da segurança privada do consórcio Norte Energia, que não impediu a manifestação.
O consórcio Norte Energia, disse que as imagens e fotos feitas no local foram encaminhadas à Polícia Federal e também à Casa Civil da Presidência da República, por se tratar de uma obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
No sábado mesmo, foi registrado um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Altamira. A polícia investiga se houve incitação à depredação por parte dos "militantes" do encontro. A desconfiança é que, como os índios são inimputáveis, os valentes defensores do "bem" os usaram para praticar o crime.
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