O corpo do travesti que foi morto na madrugada do último domingo(17), na travessa Barão do Triunfo, entre as avenidas Almirante Barroso e João Paulo II, no bairro do Marco, em Belém (PA), segue no Instituto Médico Legal (IML). Ninguém deu entrada ao processo de retirada.
“Bianca”, como foi chamado pelos outros travestis que sobreviveram ao ataque de dois homens, era do município de Barcarena (PA) e havia chegado em Belém no sábado. Aquela era a primeira vez que o travesti, ainda não identificado, “fazia ponto” nessa esquina.As outras duas vítimas, Letícia (Renilson Cabral Ribeiro), de 31 anos, e Elóa (Leandro Oliveira Matos), de 24, que também foram baleadas, seguem na enfermaria do Hospital Metropolitano, em Ananindeua (PA).Eles foram socorridos por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), passaram por cirurgias e já não correm risco de morte.
Segundo Eloá, que conversou com a reportagem do Diário do Pará enquanto era atendida pela equipe do Samu, dois homens pararam em uma moto, pediram para que eles se ajoelhassem atrás de um depósito de lixo e começaram a atirar.
“Foi horrível. Nós ainda tentamos correr, mas não adiantou. Todas nós fomos baleadas”, contou.
Conforme a vítima, os autores do crime são dois homens morenos que, minutos antes, teriam passado pelo local e perguntado o preço do programa.
“Não deu para identificar o rosto deles porque os dois estavam de capacete. Só sei que eles são morenos e fortes e estavam rondando a área há algum tempo”, revelou.
A polícia acredita em execução sumária, em que os criminosos tinham apenas como objetivo acabar com a vida dos três. (DOL, com informações do Diário do Pará)
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