PMDB, PT, PDT e PV, além de outros que deverão chegar, formam uma aliança com enorme potencial. Juntos, agregam militância, tempo de televisão e capacidade para arrecadar recursos financeiros, três das principais necessidades para quem pretende ganhar uma eleição.
Ainda remanesce a dúvida em torno de quem ocupará a vaga de vice na chapa de João. Entendo que o PT, com Luiz Carlos Pies, seria a escolha óbvia, uma sinalização clara de que esta candidatura não guarda qualquer relação com o tucanato paraense e que busca uma aproximação maior com o Governo Federal, único a demonstrar algum interesse em investir na região de Carajás.
Mas, o PMDB, com sua notória relevância regional e municipal, não pode ser ignorado e corre por fora para indicar o nome do vice de João.
É bom que seja assim.
Tudo somado, discussões envolvendo a nominação do vice ou qual a melhor estratégia para as coligações proporcionais são próprias de uma campanha viva e saudável.
Ao garantir este amplo leque de alianças, João Salame viabilizou sua candidatura e pode levar a disputa por Marabá a um patamar mais elevado, no qual as grandes questões definidoras dos rumos da cidade sejam minimamente debatidas. Competência para isso não falta ao candidato da chamada 3ª via, que precisa mostrar-se a "melhor via".
Para quem considerava a eleição em Marabá um "jogo jogado", João Salame provou que nada substitui a capacidade de "fazer política". Este jogo está apenas começando e Salame mostra que tem condições de liderar um grande time.
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