Hoje cristãos espalhados pelo mundo inteiro celebram a Paixão de Cristo.
O sacrifício do Filho é, mais que seu nascimento, a origem do mais sofisticado e radicalmente humanista sistema religioso-filosófico que se tem notícia em toda trajetória do homem sobre a Terra.
Nunca, jamais, em tempo algum uma história foi mais revisitada, discutida, refutada, confirmada, bendita, amaldiçoada, difundida, ocultada, revelada...
O sangue dos primeiros cristãos toldou a areia do Coliseu antes que a Igreja substituísse o Estado quando o Império Romano entrou em colapso. Estado e Igreja entraram em profunda simbiose, tornando-se difícil dissocia-los e assim permaneceu por muitos séculos.
A separação, com a criação do Estado Laico, tem raízes no ciclo das revoluções burguesas do final do século XVIII. Pressupõe que o Estado se afirmará secular, sem amarras religiosas e, ao mesmo tempo, restará garantido o direito do cidadão em professar sua fé de forma livre e consciente, desde que esta prática não atente contra a existência do Estado.
E é assim que precisa ser.
Infelizmente, no Brasil e no Mundo, uma vaga levanta-se contra a liberdade religiosa e acerta em cheio o Cristianismo.
Já tive a oportunidade de falar sobre isso aqui no blog.
Ainda outro dia, um senador petista, Lindebergh Farias, sofreu uma tentativa de "enquadramento" por parte de setores do gayzismo militante de seu próprio partido. Tudo porque o senador teve a coragem de defender o pastor Silas Malafaia.
Malafaia havia vergastado os organizadores da "Parada Gay" que, para chocar e causar escândalo, utilizaram figuras de santos em poses homossexuais em cartazes e durante sua passeata, tudo sob o lema "amai-vos uns aos outros". Além do mau gosto, restou provada a provocação e o vilipêndio aos símbolos tão caros para milhões de brasileiros. Uma agressão despropositada que, infelizmente, não recebeu a devida reprovação da Igreja Católica.
Precisou um pastor pentecostal externar sua justa indignação para que o caso ganhasse repercussão!
E bastou que o senador petista, acertadamente, repercutisse esta indignação para que se tornasse alvo da ira dessas minorias barulhentas, antidemocráticas e retrógradas.
São barulhentas porque precisam de altos brados para esconder a falta de conteúdo que permeia sua "causa" (como se opção sexual pudesse ser transformada em "bandeira de luta"!); são antidemocráticas porque, em nome de defender seus interesses particulares, não hesitam em tentar desconstituir o conjunto de valores da maioria da sociedade e são retrógradas porque esta prática de tentar ridicularizar a Fé Cristã e restringir a prédica e a difusão do Cristianismo é arma usada desde o Gólgota, há quase dois mil anos atrás! No Calvário, Ele foi a primeira vítima desta visão distorcida de mundo!
E esses "militantes do atraso" ganham terreno no vácuo criado pela nossa omissão.
Pense bem: Quantas vezes eu ou você tivemos receio de afirmar "eu sou cristão" em uma roda de amigos, diante do chefe ou mesmo no meio familiar? Quantas vezes o medo de ser tachado como "fundamentalista" ou "carola" nos tem impedido de afirmar nossos valores diante da avalanche de críticas explícitas ou veladas ao Cristianismo? Quantas vezes temos permitido que um certo "cientificismo" tenha nos obliterado o caminho da Fé?
Está passando da hora de os cristãos dizermos que tolerância não é concordância; que nossos valores precisam ser respeitados; que a liberdade de culto é atributo da Democracia.
Nesta Sexta-Feira Santa rezemos para que a tolerância triunfe sobre o ódio; que o respeito às leis sobreponha-se ao arbítrio das minorias barulhentas que nos querem impor sua pauta formada por absurdos como o gayzismo militante, aborto, eutanásia e restrição aos cultos. Que o Brasil seja exemplo para o Mundo e diga NÃO a estas tentativas de nos tornar escravos do anticristianismo.
Que o Supremo Sacrifício Dele no Calvário nos sirva de exemplo de que é preciso enfrentar o Mal e que sua Ressurreição seja o símbolo da vitória do Bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário