Com a aproximação da data limite de desincompatibilização para aqueles que pretendem concorrer aos cargos de prefeito e vereador nas próximas eleições, as mudanças começam a ser anunciadas.
Em Marabá, a Seagri deve mudar novamente de titular.
Claudio Almeida, que assumiu a secretaria no final do ano passado, planeja deixar o cargo no dia 27 de março. A depender do andar da carruagem, poderá até fazê-lo antes disso.
Tendo assumido o cargo cercado por desconfiança e sob fortes críticas, Claudio, fazendo-se uma avaliação isenta, houve-se muito bem na função.
Diga-se que o processo de mecanização foi deslanchado e pode, caso seja mantido, efetivamente trazer bons frutos dentro de pouco tempo.
A realização das feiras do peixe, na época do defeso, foi uma iniciativa que merece ter continuidade.
Dentro de mais alguns dias será anunciado o convênio com o Governo Federal que viabilizará a construção da Feira do Produtor, um projeto ambicioso que poderá significar a integração entre produtores e consumidores com a supressão dos atravessadores.
Para quem achava que a gestão de Claudio seria um enorme fiasco, está claro que assim não foi.
Agora, Claudio pretende lançar-se candidato à prefeito de Parauapebas.
Claro que é jogo de outra natureza.
Por tudo o que se vê, Parauapebas terá a disputa mais encardida desde as eleições de 2000.
Valmir Mariano (PSD) segue líder, mas, precisará formar grupo e prover-se de financiadores, necessariamente nesta ordem, para garantir a vitória.
A candidatura petista de José das Dores Couto contará com a força de um amplo leque de alianças e o indiscutível carisma de Darci Lermen, que demonstrou ser um grande articulador.
Bel Mesquita (PMDB), não pode jamais ser ignorada. Ainda é liderança das mais expressivas. Mas, precisará unificar o seu próprio partido para transformar a preferência nas pesquisas em votos nas urnas.
É neste aquário povoado por tubarões que Claudio pretende nadar. Não será fácil para ele viabilizar sua candidatura. Mas, para quem gosta de contrariar as previsões, todas as dificuldades podem se transformar em oportunidades.
O prêmio ao vencedor? Um orçamento que aproxima-se da incrível cifra de R$ 1 bilhão por ano!
De toda sorte, fiquemos de olho em Claudio e desconfio que, de agora até junho quando as convenções lançarão os dados, muito haveremos de falar dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário