Sintego- Divulgação |
Durante a audiência, uma comissão foi formada para avaliar e propor saídas à pauta de reivindicação dos educadores de Goiás em greve. Formada por representantes da Secretaria da Educação do Estado (Seduc), Secretaria da Gestão e Planejamento (Segplan), do Conselho Estadual de Educação, do Ministério Público (MP), da Assembléia Legislativa e por dois representantes do Sintego, a comissão terá o prazo de 40 dias para construir uma proposta às reivindicações dos educadores.Os professores goianos reivindicam a manutenção do plano de carreira do magistério e dos administrativos, assim como a gratificação de titularidade. Com o argumento de que estava pagando o piso salarial dos profissionais, o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, incorporou a titularidade ao vencimento e extinguiu este direito dos educadores. A decisão de Peixoto acabou gerando a crise entre categoria e governo do Estado.
Segundo a presidente do Sintego, Iêda Leal, “a abertura das negociações por meio do diálogo com o governador Marconi Perillo é um fator positivo, que se direciona pela superação dos impasses gerados pelas medidas da Seduc”.
Uma nova reunião marcada para as 16 horas com o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto teve como objetivo discutir o corte de ponto e a devolução dos salários dos educadores em greve.
Na avaliação do Sintego, o corte de salário dos trabalhadores, que atingiu arbitrariamente inclusive quem não aderiu à greve e até quem estava de licença maternidade, é uma medida de retaliação e restrição de direitos.
Desta segunda reunião participaram o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, o secretário de Gestão de Planejamento, Giuseppe Vecci, e representante do Ministério Público.
Durante a audiência, o Sintego pediu o imediato pagamento dos salários cortados de todos os educadores, com o comprometimento da reposição das aulas após o final da greve. “Entretanto, salientamos que quem decide pelo final da greve é a categoria e esta se reúne nesta quinta-feira em assembleia para decidir os futuros encaminhamentos”, afirmou a presidente do Sintego, Iêda Leal.
Para decidir a questão, o secretário estadual de Educação, Thiago Peixoto, afirmou que iria conversar com Giusppe Vecci, secretário de Gestão de Planejamento, e, em seguida, agendou uma nova reunião para hoje (6), às 8h30, na Secretaria Estadual de Educação.
O corte de salário dos trabalhadores atingiu inclusive quem não aderiu à greve e quem estava de licença maternidade. “A greve é legal e legítima. O corte de ponto é uma medida para tentar impedir que os educadores de Goiás exerçam o seu direito”, disse Iêda Leal.
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