Após reunião do Sintego com Marconi Perillo, greve dos professores de Goiás pode ser encerrada hoje.

No jornal Opção, de Goiânia, hoje (27):
Após os protestos desta segunda-feira (26), em que professores interditaram cinco trechos de rodovias federais que cortam o Estado para protestarem em prol do retorno da titularidade e melhorias no Plano de Carreira, a greve da rede estadual de ensino foi encerrada, após Assembleia realizada na manhã desta terça-feira (27), entre a diretoria do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás) e o governador Marconi Perillo (PSDB) no Plácio Pedro Ludovico Teixeira. Foi a primeira vez que o governador recebeu os representantes da categoria.
O encontro foi marcado de última hora, atrasando a assembleia geral da categoria, que começou às 9h30, no Jóquei Clube de Goiás. Uma fonte sugere que na reunião novas propostas do governo foram apresentadas e a paralisação, que já ultrapassa 50 dias, deve chegar ao fim caso a categoria aceite o que for apresentado durante a assembleia desta manhã. Está prevista a realização de uma passeata pelo centro de Goiânia até a Assembleia Legislativa após o encontro no Jóquei Clube.
As propostas do governador Marconi Perillo foram: discussão da votla da titularidade, das gratificações e do pagamento do piso, sendo o salário pago em dias; reajuste de 8% a 10% para professores P4; e devolução do ponto cortado, caso seja apresentado calendário de reposição assinado pela representação da categoria. Em relação à titularidade, o governador propôs a discussão de devolução, caso a greve seja suspensa, o que não está sendo aceito pela Assembleia.
Até o momento, as explanações dos inscritos na Assembleia se dividem no que se deve fazer. Alguns veem que a reunião com o governador demonstra a possibilidade real de negociações, uma vez que a imagem do secretário de Educação, Thiago Peixoto, já está manchada com a categoria. É o que afirma a professora Sônia Duarte. "Temos que avançar nesse canal de negociação, ou as escolas vão acabar voltando às aulas e nós ficaremos sem posição nenhuma do governo", relata.