O ministro da Defesa, Celso Amorim, manifestou pesar pelo acidente na Estação Antártica Comandante Ferraz (na foto acima). Amorim recebeu a notícia do incêndio na base no início da manhã e, em seguida, informou a presidente da República, Dilma Rousseff. Dois militares que eram dados como desaparecidos, estão mortos.
O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, informou ao ministro as providências tomadas para contenção do incêndio na base e para auxílio imediato aos pesquisadores, militares e demais pessoas que se encontravam no local.
O incêndio começou por volta das 2h na praça de máquinas, local onde ficam os geradores de energia. Cerca de 40 pessoas que estavam na estação foram transferidos para a Base chilena Eduardo Frei, de onde partirão em aeronave da Força Aérea Argentina (FAB) para a cidade de Punta Arenas, no Chile.
O suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos estão desaparecidos. O primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros ficou ferido e foi transferido para a base chilena.
O ministro da Defesa confirmou a ida do embaixador do Brasil em Santiago, Frederico Araújo, a Punta Arenas para prestar apoio aos brasileiros que chegarem à cidade. O cônsul honorário na localidade também foi acionado.
Amorim também manteve contato com os ministros da Ciência e Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, com os quais falou sobre o incêndio. Amorim conversou ainda com o ministro da Defesa do Chile, Andrés Allamand, agradecendo pelo apoio recebido no resgate dos militares e pesquisadores.
Em nota, o Ministério da Ciência,Tecnologia e Inovação também lamentou o acidente na estação. Além de se solidarizar com os cientistas e os trabalhadores da Estação Comandante Ferraz e suas famílias, o ministro Marco Antonio Raupp reafirma no texto seu empenho "em manter, sem interrupções, em parceria com a Marinha, as importantes pesquisas realizadas pelo Brasil na Antártica”.
A estação abriga pesquisadores brasileiros que fazem estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas na Antártica e suas consequências para o planeta, além de pesquisas sobre a vida marinha e a atmosfera. Os trabalhos são financiados por bolsas concedidas pelo Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
As péssimas condições atmosféricas na região dificultam as operações de resgate. Um avião Hécules C-130 decolou às 15h da Base Aérea do Galeão com destino a Punta Arenas. Sua missão é resgatar os integrantes da missão brasileira. A aeronave deverá pousar por volta da 0h deste domingo e deverá estar de volta ao Aeroporto do Galeão por volta das 8:30h.
Atualização das 18h:
"A estação acabou", disse um oficial da Marinha lotado na Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), envolvida nas atividades brasileiras na Antártica, em telefonema cedo à uma pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que voltou da estação este ano.
O militar teve a incumbência de informar os coordenadores de pesquisas sobre o incêndio ocorrido na madrugada deste sábado, 25, em um incêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, base científica e militar brasileira na Antártida. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos.
A estação foi destruída durante o incêndio que causou a morte de dois sargentos. Em nota, a Marinha não reconhecia nem as mortes nem a destruição da base. Informava apenas que dois militares estavam desaparecidos e que um terceiro teve ferimentos, mas não corre risco de morte.
Atualização das 18h:
"A estação acabou", disse um oficial da Marinha lotado na Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (Secirm), envolvida nas atividades brasileiras na Antártica, em telefonema cedo à uma pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que voltou da estação este ano.
O militar teve a incumbência de informar os coordenadores de pesquisas sobre o incêndio ocorrido na madrugada deste sábado, 25, em um incêndio que atingiu a Estação Comandante Ferraz, base científica e militar brasileira na Antártida. Havia 60 pessoas na estação, metade delas pesquisadores de universidades nacionais, que escaparam ilesos.
A estação foi destruída durante o incêndio que causou a morte de dois sargentos. Em nota, a Marinha não reconhecia nem as mortes nem a destruição da base. Informava apenas que dois militares estavam desaparecidos e que um terceiro teve ferimentos, mas não corre risco de morte.
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