Como diria Carlos Lacerda, o mar de lama alcança todos os espaços da República. A área cultural não poderia mesmo ser exceção. A Folha noticia hoje que a 30ª Bienal de São Paulo, um dos maiores e mais emblemáticos eventos culturais do País e com reconhecimento mundial, tem sua realização ameaçada. Adivinhem o porquê! A Controladoria Geral da União (CGU) encontrou tantas irregularidades que decidiu bloquear o acesso da Fundação Bienal às contas vinculadas que financiam a Bienal.
Caso nada seja feito e considerando o atraso no cronograma do evento, a Bienal/2012 estará inviabilizada.
Leia a matéria da Folha a seguir:Está em curso operação organizada pelo Ministério da Cultura (MinC) para viabilizar a realização da 30ª Bienal de São Paulo. A mostra seria gerenciada por outra instituição com situação regular, definida entre a Pinacoteca do Estado de São Paulo, o Museu de Arte Moderna e o Instituto Tomie Ohtake, segundo a Folha apurou.
Com suas contas vinculadas à lei Rouanet bloqueadas por inadimplência, a Fundação Bienal não pode mexer nos mais de R$ 8 milhões já arrecadados em incentivos.
A inadimplência foi decretada no dia 2 de janeiro por conta de processo da CGU (Controladoria Geral da União), que teve início em abril de 2009. Ele apontava irregularidades em 13 processos da Bienal, ocorridos entre 1999 e 2006, nas gestões de Carlos Bratke e Manoel Francisco Pires da Costa.
A Bienal teria feito mau uso de verbas públicas no total de R$ 32 milhões.
O presidente da Bienal, Heitor Martins, disse à Folha, no mês passado, que, se as contas não fossem liberadas em meados de fevereiro, a Bienal estaria em risco.
"Os cerca de R$ 5 milhões arrecadados fora das leis de incentivo não seriam suficientes para a mostra, orçada em R$ 27 milhões", disse.
Esse prazo, segundo a assessoria de imprensa da Bienal, foi definido agora como 15 de março. No entanto, já há atrasos no cronograma: o material didático do setor educativo, que deveria ter ido para a gráfica, está parado.
Martins não quis comentar a negociação em curso com o Ministério da Cultura.
Segundo a Folha apurou, a saída em negociação seria transferir o proponente do projeto da 30ª Bienal para um das três entidades já mencionadas. O projeto, inserido na Lei Rouanet, prevê a captação de R$ 27 milhões e, segundo Martins, a maior parte dele já estaria garantido.
As instituições devem ser consultadas, na próxima semana, se estão interessadas em participar do acordo.
Ainda segundo fontes da Folha, a entidade com maior chance é a Pinacoteca, que tem seu diretor, Marcelo Araújo, entre os conselheiros da Fundação Bienal.
Questionada sobre a negociação, a assessoria do Ministério da Cultura não respondeu ao jornal até o fechamento desta edição.
Com suas contas vinculadas à lei Rouanet bloqueadas por inadimplência, a Fundação Bienal não pode mexer nos mais de R$ 8 milhões já arrecadados em incentivos.
A inadimplência foi decretada no dia 2 de janeiro por conta de processo da CGU (Controladoria Geral da União), que teve início em abril de 2009. Ele apontava irregularidades em 13 processos da Bienal, ocorridos entre 1999 e 2006, nas gestões de Carlos Bratke e Manoel Francisco Pires da Costa.
A Bienal teria feito mau uso de verbas públicas no total de R$ 32 milhões.
O presidente da Bienal, Heitor Martins, disse à Folha, no mês passado, que, se as contas não fossem liberadas em meados de fevereiro, a Bienal estaria em risco.
"Os cerca de R$ 5 milhões arrecadados fora das leis de incentivo não seriam suficientes para a mostra, orçada em R$ 27 milhões", disse.
Esse prazo, segundo a assessoria de imprensa da Bienal, foi definido agora como 15 de março. No entanto, já há atrasos no cronograma: o material didático do setor educativo, que deveria ter ido para a gráfica, está parado.
Martins não quis comentar a negociação em curso com o Ministério da Cultura.
Segundo a Folha apurou, a saída em negociação seria transferir o proponente do projeto da 30ª Bienal para um das três entidades já mencionadas. O projeto, inserido na Lei Rouanet, prevê a captação de R$ 27 milhões e, segundo Martins, a maior parte dele já estaria garantido.
As instituições devem ser consultadas, na próxima semana, se estão interessadas em participar do acordo.
Ainda segundo fontes da Folha, a entidade com maior chance é a Pinacoteca, que tem seu diretor, Marcelo Araújo, entre os conselheiros da Fundação Bienal.
Questionada sobre a negociação, a assessoria do Ministério da Cultura não respondeu ao jornal até o fechamento desta edição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário