27 de dezembro de 2011
Justiça suíça manda Fifa liberar documentos de fraude envolvendo Ricardo Teixeira
A Suprema Corte da Suíça ordenou que a Fifa libere os documentos referentes ao caso ISL, empresa de marketing esportivo parceira da entidade nos anos 90 e que faliu no início da década de 2000. Há suspeita de que importantes dirigentes tenham recebido propina referente à negociação dos direitos de transmissão da Copa do Mundo e, segundo a emissora britânica BBC, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL (Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014), Ricardo Teixeira, e o ex-presidente da Fifa, João Havelange, são beneficiários do dinheiro da empresa.
A Fifa tem 30 dias para divulgar a documentação. O presidente da entidade, o suíço Joseph Blatter, havia prometido revelar os papéis, que apontariam os nomes dos envolvidos, em reunião do Comitê Executivo realizada dia 17 de dezembro, mas uma ação judicial de parte interessada (que não teve a identidade revelada) bloqueou a liberação.
Segundo a BBC, os envolvidos fizeram um acordo com a Justiça suíça no início da década ao assumirem a culpa e pagaram uma multa de R$ 8,9 milhões para que os documentos não fossem revelados. Eles também devolveram parte da verba adquirida de forma ilegal. Teixeira está de licença da CBF e Blatter havia afirmado que ele também se ausentaria do Comitê Executivo da Fifa, o que foi negado pela assessoria do dirigente brasileiro.
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