Por conta disso tratei de outros assuntos que me pareciam (e parecem, porque efetivamente o são) mais relevantes.
Mas, os cabeludinhos perderam de tal sorte a noção do ridículo que chego a ficar constrangido por eles.
Ontem comemorei aqui no blog o fim da pantomima com a prisão dos vândalos e a restauração da ordem (Leia aqui). No mesmo dia cerca de dois mil militantes de partidos esquisitos e sem votos (insignificâncias como PSTU, PCO e até mesmo uma certa LER-QI) decidiram decretar "greve geral" na USP. Isso já seria ridículo. Como 2 mil poderiam decidir sobre o destino de 90 mil estudantes? Como ousam interferir, desta forma, na vida acadêmica que envolve mais de 110 mil pessoas?
Mas, como tudo aquilo que não presta pode sempre piorar, a turma do fumacê apresentou sua "pauta de reivindicações". No documento consta, entre outros absurdos, a exigência da saída da PM do campus da USP e a renúncia do Reitor!
Pior fizeram os pais das "peças raras" que gostam de se entregar às experiências de "expansão da consciência". Os tais resolveram divulgar uma nota de repúdio apócrifa, mais uma contribuição brasileira às sandices planetárias.
"Nós, pais de alunos da USP, repudiamos o modo como foi conduzido pela reitoria o processo envolvendo o movimento dos estudantes. Repudiamos a ação repressiva e truculenta das forças policiais no campus da universidade nessa madrugada de terça-feira. Estamos indignados com o fato de que uma instituição educativa utiliza como principal instrumento de solução de conflito social o uso da força policial. Nossos filhos são estudantes e não bandidos e estão em defesa de uma universidade onde existam debates democráticos", diz o texto.
No texto apócrifo os progenitores dizem que seus filhos não são bandidos. Podem não ser, mas comportaram-se como bandidos, depredando prédio público, agredindo jornalistas e dormindo abraçados à coquetéis explosivos.
Quanto às algemas, elas foram usadas em alguns que tentaram fugir como covardes para o colo da mamãe e do papai. Claro que entre os fujões estava um barbudinho de mais de 30 anos que arvorou-se a "porta-voz" do bando. Aprendam crianças. Esses "líderes" costumam ser valentes somente até a página cinco! Ao primeiro esturro da cana dura tratam de escafeder-se.
Por outro lado, deve-se lembrar que os vândalos querem é a liberdade para fumar maconha no campus e criar um "estado de exceção" na USP. Querem é se ver livres das leis que regem o resto da sociedade. Durante a assembleia de ontem arranjos no formato de folhas de maconha podiam ser vistos entre os "libertários". Eram uma espécie de "avatar", "logomarca" da turma.
Os cabeludinhos presos (que passam agora a ter prontuário e não currículo) foram soltos por uma certa "Conlutas" que lhes pagou a fiança. Esta Conlutas reúne alguns radicalóides amontoados em sindicatos. Traduzindo: Como é dinheiro público que financia os sindicatos, a tal "Conlutas" gastou o dinheiro dos contribuintes para tirar da cadeia os vândalos!
É neste país bizarro que vivemos.
Enquanto isso, aqui em Carajás lutamos, por meios legais e democráticos, pelo direito de ter polícia na rua e combate ao narcotráfico para impedir que mais jovens morram vítimas das drogas. Lutamos por escolas e universidades que possam formar mais e melhores profissionais capazes de desenvolver a região e gerar riqueza. Serviços que os desocupados da USP possuem e não dão o mínimo valor.
Em tempo, aulas normais na USP hoje pela manhã. Os estudantes de verdade ignoraram os cabeludinhos "libertários" da "galera do fumacê".
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