Na semana que vem, de 21 a 25 de novembro, uma comitiva do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) visitará, no oeste do Pará, os escritórios locais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) em três municípios (Novo Progresso, Brasil Novo e Pacajá) e um posto avançado de um distrito (Castelo dos Sonhos, de Altamira) para acompanhar o andamento das ações de duas chamadas públicas da esfera do programa federal Arco Verde/Terra Legal.
A iniciativa também visa a aproximar o Ministério das equipes de campo da Emater, facilitando o diálogo sobre a realidade das comunidades. “Também já estamos negociando aditivos de contrato, para estender a vigência das chamadas. Esse prolongamento dos prazos é uma das necessidades percebidas pela Emater, nesses casos”, completa o coordenador técnico da Emater, engenheiro agrônomo Paulo Lobato.Ao todo, as quatro chamadas públicas compreendem 1,4 mil famílias que desde o começo do ano estão recebendo atendimento direcionado da Emater, a partir de metodologias específicas, cronograma de ações e planejamento participativo. Por ora, em todas as localidades, a execução das chamadas públicas está em fase de diagnóstico rural participativo e diagnóstico das unidades familiares de produção. “Nossas equipes estão mapeando a situação. As etapas seguintes, previstas nos contratos, envolvem reuniões com as comunidades, visitas técnicas, georreferenciamento das propriedades, pesquisa socioeconômica e seminários de avaliação”, resume a supervisora do escritório regional do Tapajós, engenheira agrônoma Inês Guahyba.
De acordo com observações preliminares da Emater, as famílias listadas pelo MDA têm tradição na pecuária de corte e cultivam lavouras de arroz, milho e mandioca. A região inteira é apontada pelo Ministério do Meio Ambiente como de desmatamento crônico, sobretudo por conta da criação de pastos. A proposta da parceria entre governos estadual e federal é justamente reestruturar as cadeias produtivas rurais sob um modelo sustentável, que permita preservação ambiental e geração de renda para as famílias.
O MDA e o governo do Pará defendem a implantação dos chamados Sistemas Agro-Florestais (SAFs) nos quais diversas culturas, de ciclos diferentes, são consorciadas em uma mesma área, como forma de tornar economicamente viáveis as pequenas propriedades e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade ambiental.
“Podemos dizer que essa atuação da Emater é pioneira, porque a maior parte dessas famílias nunca tinha recebido assistência técnica. Essas chamadas públicas são a oportunidade para que a Emater amplie e aperfeiçoe o serviço, abrangendo cada vez mais comunidades. Estamos chegando aonde ninguém chegara”, diz Paulo Lobato.
“Podemos dizer que essa atuação da Emater é pioneira, porque a maior parte dessas famílias nunca tinha recebido assistência técnica. Essas chamadas públicas são a oportunidade para que a Emater amplie e aperfeiçoe o serviço, abrangendo cada vez mais comunidades. Estamos chegando aonde ninguém chegara”, diz Paulo Lobato.
(Com informações da Ascom/MDA)
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