Como todos sabem, durou poucas horas o afastamento de Maurino Magalhães (na foto acima) do cargo de prefeito de Marabá. A justiça eleitoral paraense, neste caso, foi extremamente célere. Afastada pelo mesmo motivo de Maurino (abuso de poder econômico), a prefeita de Campos/RJ, Rosinha Garotinho precisou de três dias para ser reintegrada. Maurino obteve sua liminar em pouco mais de quatro horas. Um recorde.
Por ordem do juiz José Rubens Barreiro de Leão, Juiz Federal membro do TRE-PA, os efeitos da sentença da juíza da 100ª Zona Eleitoral, Claudia Favacho ficam suspensos até o trânsito em julgado da sentença de mérito na ação de investigação eleitoral que apura o cometimento de abuso do poder econômico nas eleições de 2008, por parte de Maurino Magalhães e seu vice, Nagilson Amouy.
Maurino e Nagilson são acusados de receber e movimentar mais de 800 mil reais em recursos não contabilizados que lhes foram doados de forma ilegal por Abimael Rocha, empresário de Parauapebas e que, estranhamente, depois de haver formulado a denúncia, não compareceu à audiência marcada pelo Juízo Eleitoral da 100ª Zona Eleitoral.
A liminar, concedida nos autos de Mandado de Segurança, foi expedida nesta tarde e Maurino ficou de retornar à Marabá ainda hoje à noite para reassumir o cargo.
Agora, Maurino através de seus advogados, deverá recorrer ao TRE/PA para modificar a sentença condenatória.
Ele entrará em uma fila na qual já estão outros nove prefeitos paraenses e aguardará julgamento pela Corte Eleitoral Estadual.
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