Uma ong já fincou vassouras, 594 delas por sinal, em Brasília (acima na foto do Correio Braziliense) e promete distribuir outras tantas a partir das 3 da tarde no Congresso Nacional. Seria a forma de pedir uma "faxina" nos desvãos do poder por onde amontoa-se todo tipo de bandalheira.
Machadianamente diria, está certo, certíssimo!
O que está errado, erradíssimo, é restringir a faxina ao Congresso.
Vejam bem.
Ontem, a corregedora do Conselho Nacional de Justiça, Elena Calmon (você viu aqui) deitou falação sobre os "bandidos por trás da toga", apontando o dedo para os malfeitos de juízes, desembargadores e até ministros das cortes de justiça.
No Executivo foram substituídos nada menos que CINCO ministros em oito meses de governo Dilma, quatro deles por corrupção. A continuar assim Dilma ainda vai trocar 28 ministros até o fim de seu mandato.
A "faxina" anunciada, se já estava ausente da prática, desapareceu de vez dos discursos oficiais de Dilma e companhia.
Ao contrário, este blog mesmo já anunciou pelo menos duas grandes "avenidas" abertas por Dilma por onde os corruptos poderão desfilar. Recentemente, Dilma garantiu a liberação de 1 bilhão em emendas parlamentares e mais 450 milhões sob a forma de "restos a pagar" (aqui) referentes a 2010 (como era ano de eleição, a bufunfa ficou retida, mas, como se vê, não por muito tempo) e agora vetou dispositivo da LDO que restringia o acesso de estados e municípios "negativados" a novos recursos do Governo Federal (aqui).
Ora, a ong está na cidade certa para distribuir suas vassouras, mas precisa visitar outros endereços.
Eu, e entendo que muitos outros também, adorariam ver Dilma vassoura na mão dar "aquele" sorriso para flash de fotógrafos.
O Congresso vive aquele momento (quase perpétuo, diga-se) no qual podemos até não saber porque batemos nele, mas ele com certeza sabe porque apanha. Contudo, não pode apanhar sozinho. Executivo e Judiciário precisam "entrar na roda punk" e levar as suas vassouradas também.
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