Não anda nada fácil a vida de João Tatagiba, Secretário de Indústria e Comércio de Marabá.
Tudo por conta da ingrata função de fiscalizar o cumprimento das condicionantes pactuadas com a Vale em função da implantação da ALPA.
Recentemente Tatagiba pretendia comemorar a implantação do monitoramento por câmeras nas principais ruas da cidade. Além de um centro de controle, 42 das engenhocas seriam instaladas. Seriam.
A intervenção do Secretário de Segurança Pública do Estado acabou abortando a coisa toda.
O Secretário estadual argumentou que o tal monitoramento será feito mas no contexto de um amplo projeto de segurança pública que alcance outras cidades paraenses cujo porte justifique a implantação.
A ideia faria todo sentido não fosse o fato de que o tal monitoramento seria implantado em Marabá por conta do acordo da Vale com a cidade. O Estado nada teria a ver com isso.
Para piorar só um pouquinho certas licenças ambientais que garantiriam a implantação regular do empreendimento de aço laminado, por artes desconhecidas, até agora não foram liberadas pela Secretaria Estadual de Meio-Ambiente.
Em tempos de plebiscito, cresce a desconfiança de que haja, digamos, excessiva má-vontade por parte de alguns membros graduados do Governo do Estado em resolver as pendências.
Nada que Jatene, caso queira, não possa contornar a partir do dia 29 quando senta praça em Marabá com o seu "governo itinerante".
Por via das dúvidas, amanhã a Câmara Municipal de Marabá deverá constituir a comissão de parlamentares que acompanhará o cumprimento das condicionantes acordadas. Com o apoio dos vereadores, talvez fique mais fácil para Tatagiba carregar sua cruz.
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