9 de novembro de 2012

Depois de conseguir Licença de Operação para Salobo, Vale prepara ampliação do Salobo II

A Vale anunciou na terça-feira (6) ao mercado que recebeu a licença de operação (LO), emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para o projeto de cobre Salobo no estado do Pará.
O Salobo é o segundo projeto greenfield desenvolvido pela Vale no Brasil e tem capacidade nominal estimada de 100 mil toneladas anuais de cobre em concentrado.
Os investimentos “greenfield” são aqueles que envolvem projetos executados desde o início, como se diz no jargão de negócios. Em vez de investir em uma joint venture ou na aquisição de uma empresa já atuante no setor, o investidor, nesse caso, coloca seus recursos na construção da estrutura necessária para a operação.
A Vale reduziu a expectativa de extração anual do minério que era estimada em 500 mil t/ano de concentrado de cobre equivalentes a 188.500 t de cobre contido com teor médio de 37,7% Cu, 150 mil t/ano de cobre refinado, 8 t/ano de ouro e 20 t/ano de prata.
A implantação do Salobo iniciou com suas duas linhas de produção operando desde junho, e envolve a operação integrada de lavra a céu aberto, beneficiamento, transporte e embarque. O escoamento da produção é feito por rodovia, da mina até o terminal ferroviário existente da Vale em Parauapebas (PA), de onde é transportada pela Estrada de Ferro Carajás até o terminal marítimo de Ponta da Madeira (MA).
Os investimentos totalizarão US$ 2,507 bilhões em Salobo. Simultaneamente, a Vale já investe em sua expansão - Salobo II - que entrará em operação no primeiro semestre de 2014 com investimentos em equipamentos e instalações estimado de US$ 1,707 bilhões, aumentando a capacidade de produção para 200 mil toneladas anuais de cobre em concentrado. As reservas de Salobo englobam 1,112 bilhões de toneladas provadas e prováveis, com teor médio de 0,69% de cobre e 0,43 gramas de ouro por tonelada.

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