10 de novembro de 2012

Críticas do MP contra Belo Monte são ignoradas por congresso internacional de procuradores

Um certo "xiitismo ambientalista", que ameaça contaminar o debate sobre geração de energia no Brasil, montou sua banquinha no Ministério Público Federal, em especial no Pará. Sempre que podem os ilustres procuradores federais tratam de deitar falação contra as usinas hidrelétricas na Amazônia ou partem para ações judiciais visando a interrupção das obras. Como todos sabemos, Belo Monte, um projeto estratégico para o Brasil e para o Pará, tem sido o alvo preferencial destas ações. Somente este ano, as obras de Belo Monte foram interrompidas cinco vezes. Cada dia que as obras são paralisadas o prejuízo fica em torno de R$ 15 milhões! Como o dinheiro vem do BNDES, é dinheiro público sendo torrado! Não seria o caso do MPF investigar tal sangria?
Por incrível que pareça, alguns desses procuradores são, digamos, saudosistas de um tempo que não viveram e que apenas idealizam, como se viver na escuridão, ouvindo cantiga de grilo, pudesse compor algum quadro idílico. Tantos anos depois, ainda não conseguiram ultrapassar a visão utópica da Amazônia como um "santuário intocável". Uma baboseira que os alia, objetivamente, àqueles que torcem - e trabalham - para que o Brasil interrompa seu viés de crescimento e venha a padecer com a absoluta escassez de energia elétrica. Caso quisessem apenas para si mesmos esta utopia regressiva, eu nada diria. O problema é que, com suas palavras e ações, em função do cargo que ocupam, são capazes de influenciar e até interromper os rumos do desenvolvimento do País e isto é problema de todos nós, pois não?
Através da Agência EFE, fico sabendo que os intrépidos foram à Quito para o 4º Congresso Latino-Americano de Ministérios Públicos Ambientais, encerrado ontem (9) e não perderam a oportunidade de chicotear a opção brasileira pelas hidrelétricas. A arenga é aquela velha conhecida. Mistura de doses cavalares de ideologia com quantidades parcas de informação.
Segundo a reportagem da EFE, foram ignorados pelos demais participantes. A atitude tem explicação. Está claro para os países da região que a matriz de energia brasileira é uma das mais limpas do planeta e que a opção por hidrelétricas é a melhor para garantir quantidade e qualidade na geração de energia, com menor dano ambiental. Só os bichos-grilos são incapazes de compreender a equação.
Chama a atenção na reportagem da EFE a citação da International Rivers, uma ong com sede em Berkeley, Califórnia, nos Estados Unidos. A tal ong seria "colaboradora" do MPF. Não deixa de ser irônico que uma ong sediada no país que mais polui e degrada o planeta - de várias e variadas formas - nos queira ensinar lições de preservação.
Ainda bem que o governo Dilma não se verga a esta cantilena. Não fosse por isso, como os ilustres procuradores federais arranjariam energia elétrica para imprimir suas petições contra Belo Monte em seus iMacs ou atualizar seus perfis no Twitter e no Facebook através de seus iPhones?
Para quem quiser eis o link da reportagem da EFE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário