1 de agosto de 2012

Julgamento do Mensalão - PT diz que seus filiados estão sendo acusados injustamente e sofrem "ataque contínuo por setores da mídia".

O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), divulgou nota na noite desta quarta-feira (1º) em que afirma que os filiados do Partido dos Trabalhadores que são réus no processo do mensalão estão sendo acusados injustamente. O processo do mensalão começa a ser julgado nesta quinta (2) pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Manifestamos nossa total solidariedade aos filiados do Partido dos Trabalhadores arrolados no processo, visto que estão sendo acusados injustamente por crimes cuja comprovação não se sustenta na longa denúncia da Procuradoria Geral da República", afirma Tatto na nota.
Segundo o líder do partido, a os acusados sofrem “um processo de ataques contínuos e planejados por setores da mídia”. Os 38 réus do processo respondem por crimes que variam entre corrupção ativa, corrupção passiva, evasão de divisão, formação de quadrilha, gestão fraudulenta, lavagem de dinheiro e peculato.
A pena mínima é de um ano de prisão para formação de quadrilha e a máxima de 12 anos para peculato, gestão fraudulenta e corrupção ativa e passiva. Parte dos réus é ligada ao governo do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os réus, estão o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha.
"Trata-se de uma aberração total do ponto de vista dos direitos individuais e fundamentais dos cidadãos. Procura-se criar um clima de caça às bruxas contra o PT, mantendo uma pressão indevida para que os ministros do STF ajam de acordo com a vontade de uma elite que gostaria de ganhar no tapetão as eleições no país", diz Tatto.
O líder ainda afirma na nota que o PT “tem sido implacável no combate à corrupção”, com medidas de “fortalecimento da Polícia Federal, da Controladoria-Geral da União e de outros órgãos de controle”.
"Nosso partido sempre pautou sua atuação pela defesa da democracia, da ética e do zelo pelo patrimônio público e não vai ser esta campanha sórdida que vai nos desviar de nossos ideais, fato que vem sendo reconhecido nas urnas pelo povo brasileiro", disse. (Com G1)

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