20 de agosto de 2012

Com menos recursos, candidatos partem para o "corpo-a-corpo" em busca do voto

É séria a crise...
Com a escassez de recursos, que parece caracterizar a campanha eleitoral na maioria das cidades, candidatos estão dispensando os tradicionais "cabos eleitorais" e investindo em meios de comunicação mais econômicos. A moderna web e o velho "aperto-de-mão-tapinha-nas-costas" estão em alta.

Alguns mais "moderninhos" estão usando (e às vezes, abusando das) redes sociais na web. As chamadas "timelines" de quase todos os usuários de internet começam a lembrar postes de rua nas eleições passadas, a ostentar aquela profusão de "cartazes" virtuais de candidatos, todos querendo que o eleitor "compartilhe", "curta" ou "siga" os perfis.
Enquanto isso, outros voltaram aos velhos tempos da abordagem direta. Com os chamados "santinhos" nas mãos, partem para um corpo-a-corpo "agressivo" sobre os eleitores.
Hoje (19), na feira que fica próximo ao Setor Santo Antonio, em Goiânia, nada menos que 9 candidatos foram vistos em cenas explícitas de "chaveco" ao eleitor. Maridos, esposas e filhos dos candidatos estão sendo recrutados para ajudar na caça ao voto.
Tem quem diga que o escândalo envolvendo Carlos Augusto Ramos, o  Cachoeira, explica este aparente desânimo por parte de doadores tradicionais. Com poucos doadores dispostos, os candidatos precisam economizar para ter fôlego até outubro.
Enquanto os candidatos a prefeito poderão ter na campanha em rádio e TV uma grande ajuda, candidatos a vereador sabem que esses dois meios pouco ou nada acrescentam em termos de quantidade de votos. Assim, até 7 de outubro dará gosto vê-los, sob o sol quente, a gastar saliva e sola de sapato para garantir um lugar nas câmaras municipais.

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