A recente visita de Simão Jatene, o governador do "Não", a Marabá, fez reacender a mordacidade dos marabaenses. A foto que vai acima foi publicada no Facebook e rapidamente compartilhada algumas centenas de vezes.
Simão, segundo a versão oficial, veio inaugurar uns leitos de UTI e "assinar ordem de serviço" - a filha mais nova da caquética "pedra fundamental" (lembram dela?) - para asfaltamento e um centro de convenções. Na prática, arriscou-se pela primeira vez em Marabá, desde que mobilizou céus e terras contra Carajás, para apoiar seu candidato e pupilo, Tião Miranda, que depois de ter "certeza" de sua eleição - dizia que faria campanha deitado na rede, em sua casa - agora percebe que quase metade dos 75% de intenções de voto que tinha simplesmente evaporou e vê João Salame, justamente o maior defensor de Carajás, crescer a ponto de ameaçar-lhe a liderança e o cargo que julgava seu.
Aliar-se à Jatene, particularmente na região do Carajás, definitivamente, não vem dando futuro a ninguém e Tião já deve estar arrependido da escolha que fez.
Convenhamos, será um tanto difícil ao marabaense esquecer que foi Jatene o carrasco de Carajás e que Tião é seu representante aqui.
Com o Estado quebrado e com índices de rejeição elevadíssimos na região do Carajás, Jatene, por óbvio que seja, concentrará os parcos recursos para investimento na região de Belém e no Nordeste do Pará, no momento refúgios dos tucanos paraenses. Assim, o que restará para Marabá será a esmola ainda mais minguada.
Marabá e toda a região do Carajás precisam buscar, e rápido, o alinhamento com o governo federal, única alternativa para conseguir atender às demandas de sua população.
É isso, ou viveremos à míngua, mantidos à base da paupérrima ração que Jatene nos bota no cocho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário