Na reunião, marcada para 14h30, o relator Humberto Costa (PT-PE) vai apresentar e colocar em votação seu relatório, que poderá indicar desde a censura até a perda do mandato.
Costa fará a leitura do documento no início da sessão e, depois, o presidente dará a palavra para a defesa. A seguir, ele abrirá para debates e, por último, colocará o relatório em votação. Há a expectativa de que Demóstenes compareça à sessão. Nesse caso, ele poderá falar aos parlamentares.Na semana passada, a expectativa do relator era a de que o documento fosse votado no conselho até o final de junho e no plenário até 17 de julho. Entre os elementos usados para a conclusão do relatório, segundo Costa, estão os depoimentos de Demóstenes no conselho, gravações feitas pela Polícia Federal e depoimentos de delegados da PF. Mas a Câmara Federal, que tradicionalmente fica vazia às segundas, pode ficar às moscas. A justificativa "oficial" para a gazeta dos parlamentares é a Rio+20 que estaria atraindo parlamentares para o Rio de Janeiro, onde ocorre a conferência das Nações Unidas.
Assim, o Conselho de Ética, formado por 18 parlamentares, corre o risco de não alcançar o quórum mínimo de 9 membros presentes para a instalação. Ainda assim, serão necessários pelo menos 11 parlamentares para que o parecer de Humberto Costa recomendando a cassação de Demóstenes seja apresentado, discutido e votado.
Em caso da indicação de cassação, o parecer, depois de votado no Conselho de Ética, será encaminhado à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) para exame dos aspectos constitucional, legal e jurídico, o que deverá ser feito no prazo de cinco sessões ordinárias.
Demóstenes chegou a pedir o adiamento da apreciação do relatório. A defesa do senador apresentou na tarde de sexta-feira (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um segundo pedido de liminar para tentar adiar a votação por dez dias úteis, para que os integrantes do conselho analisem o relatório de Costa.
Na terça (15), o Supremo já havia negado o primeiro pedido da defesa para suspender a ação e manteve a reunião para votação do relatório.
O presidente do Conselho de Ética, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), disse estar "preparado" para tentativas de adiamento da votação do relatório. "Pode haver ainda pedido de vista de algum senador, mas aí o presidente pode determinar que o prazo seja o mesmo dia."
A CPI mista que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários, por exemplo, teve suas reuniões suspensas durante a semana, segundo o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Em nota, Vital argumentou que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-PB), firmou acordo com lideranças partidárias para não serem realizadas sessões deliberativas, aquelas em que há votação de projetos.
Demóstenes chegou a pedir o adiamento da apreciação do relatório. A defesa do senador apresentou na tarde de sexta-feira (15) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um segundo pedido de liminar para tentar adiar a votação por dez dias úteis, para que os integrantes do conselho analisem o relatório de Costa.
Na terça (15), o Supremo já havia negado o primeiro pedido da defesa para suspender a ação e manteve a reunião para votação do relatório.
O presidente do Conselho de Ética, Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), disse estar "preparado" para tentativas de adiamento da votação do relatório. "Pode haver ainda pedido de vista de algum senador, mas aí o presidente pode determinar que o prazo seja o mesmo dia."
A CPI mista que investiga as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com políticos e empresários, por exemplo, teve suas reuniões suspensas durante a semana, segundo o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).
Em nota, Vital argumentou que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-PB), firmou acordo com lideranças partidárias para não serem realizadas sessões deliberativas, aquelas em que há votação de projetos.
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